Há alturas da vida, quando estamos mal, em que fazemos promessas, tomamos decisões que juramos ser para sempre. O pensamento de por tudo voltar a passar é aterrador.
Contudo, o tempo passa e muita coisa muda. Há medos que perduram, mas há medos que partem. Há esperanças que voltam e há mágoas que comprimem.
Dizem que o tempo cura tudo, mas só o tempo não basta. São precisos amigos, momentos divertidos, boas companhias e etecetera e tal.
Por vezes, enquanto a cura está em progresso, surge um turbilhão de pensamentos, de sentimentos, de sensações. Um conflito entre o possível e o impossível. Um pânico de não se entender o que se passa. Um medo de arriscar. Um medo de tudo suceder depressa demais. Calma. Calma é a palavra chave. Um arriscar devagar, muito devagar. Tentar não atolar o pé na poça, precipitadamente.
De facto sem amigos não chegamos lá!
ResponderEliminarsketchbook six
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