sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Há frases que dão que pensar...

Há dias, ao fazer zapping, com o comando da tv, parei num canal em que estava a dar um filme. Era um filme policial e, na altura, o que me chamou a atenção foi o actor principal que era, nada mais nada menos do que, o actor principal dos maravilhosos filmes Antes do Amanhecer e Antes do Anoitecer. O filme consistia, tal como os outros filmes, num diálogo entre a personagem daquele actor com um outro personagem, penso que ambos policiais. Digo penso, porque só vi umas breves cenas do filme. E enquanto eles iam conversando sobre a vida, a profissão, a delinquência, a criminalidade, etc. e tal, a personagem de Ethan Hawke sai-se com a seguinte frase: “Temos que controlar os nossos sorrisos e choros porque é a única coisa que temos e ninguém nos pode tirar.” Não sei porquê, mas a frase chamou-me a atenção e corri a apontá-la no bloco de notas. E, consequentemente, fiquei a pensar sobre ela, pois acaba sendo uma frase que diz uma grande verdade. Vamos lá pensar que mais é que ninguém nos pode tirar? A vida pode-nos ser tirada. O ar que respiramos também. A memória... basta um traulitada na cabeça, um ataque de amnésia ou um quero esquecer bem persistente e lá vai ela. Os cinco sentidos também. Os movimentos também. Mas alguém nos consegue impedir uma lágrima que esteja a cair? Ou de esboçar um ténue sorriso? Continuo aqui a pensar e não consigo achar um modo de tirar essas duas coisas a alguém. Ou se faz alguém sorrir ou se faz alguém chorar. Se se quiser tirar um sorriso a alguém o provável é agir-se de modo a causar um choro interior nessa pessoa. Se se quiser que alguém pare de chorar tentar-se-á dizer algo que provoque um sorriso no rosto. Ou seja, para evitar-se uma das situações causar-se-á a outra. Posso estar enganada e a frase também pode não ser a mais correcta mas a verdade é que eu não consigo pensar em nada que seja tão nosso como os nossos choros e a nossas lágrimas. Tudo o resto nos pode ser facilmente dado ou tirado.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Divagações das onze...

Por vezes, sinto-me como a minha personagem de desenhos animados favorita: uma verdadeira desastrada que só faz e diz disparates. Talvez por isso eu goste tanto dessa personagem, pois acabo por me identificar muito com ela.
O que dizer sobre a personagem? Para além de ser a personagem principal da série é uma rapariga infantil e ingénua, chorona, que diz imensos disparates, confia nas pessoas e é dotada de uma bondade inigualável. Apresentas inúmeros defeitos e características frágeis, mas acaba sempre sendo uma lutadora e corajosa.
Tenho que confessar que ao longo dos anos, muitas vezes, sempre que me sentia fraca, inspirava-me nela para conseguir coragem e acreditar que tudo ia acabar bem.
Mas isto foi há um bom tempo atrás. Aos poucos, fui-me desligando do vício da série animada, mas ainda hoje me identifico muito com ela: a Bunny, a Navegante da Lua. Sim, era esta e continua a ser a minha personagem favorita. Podia ser a Minnie, o Mickey ou até a Olívia Palito, mas fui encontrar empatia na “guerreira do amor e da justiça”, frase que em todos os episódios ela mencionava e que era tão pirosa, mas ao mesmo tempo conseguia fazer sonhar que um dia poderia ser uma guerreira como ela (atenção: quando eu pensava isto tinha uns dez ou onze anos). Com o passar do tempo, fui aprofundando o meu interesse pela série e acabando por descobrir toda a mitologia e histórias em que foi baseada para ser escrita e adaptada à televisão. E tendo, hoje em dia, a certeza de que os super-heróis existem para nos fazer acreditar que também podemos ser fortes e corajosos como eles, e que as figuras estúpidas ou patéticas que fazemos, os erros que cometemos, não nos podem atirar para baixo. Pois, apesar de não podermos voltar atrás, podemos sempre lutar para melhorar as atitudes parvas e os erros que se cometeram para que não se voltem a repetir. E isto, sempre com o astral em cima, se possível.

Lista de aniversário #1 - literatura

Eu bem disse que precisava de começar a pensar na minha lista de aniversário...
Para já, aqui ficam os livros que gostava de ler até ao fim do ano. Há muitos mais e a escolha foi difícil, mas estes parecem-me fúteis o suficiente para escolher. Bem, eu gosto de ler histórias cor-de-rosa nos tempos livres... o que hei-de fazer? (Também adoro histórias de vampiros, mas esses livros podem ficar para a lista de Natal. É mais assustador ler esse tipo de histórias à noite, no Inverno ao pé da lareira. Eheh!)



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ora bem...

...falta menos de um mês para mais um aniversário... e isto significa que não tarda me vêm pedir a lista de presentes... (acho que são uma das poucas coisas de que gosto ao fazer anos para além do bolo - gulosa, eu?? nahhh!). Tenho que pensar na lista...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Na prateleira dos favoritos #3

Moulin Rouge
Um grande filme com o glamour de Paris, a cidade das luzes, que conta a história de Satine (interpretada por Nicole Kidman), passada em finais do século XIX, na conhecida casa boémia Moulin Rouge. Venceu os Oscares para melhor direcção de arte e para melhor figurino e os BFTA para melhor música e melhor som, em 2002. É um filme lindo, lindo, lindoooo!

Tudo se Resume ao Amar e ser Amado

"Não fala. Não se explica. Não se vê e muito menos se apalpa. A sua dimensão não cabe na própria palavra de definição, nem há palavras exactas que o definam. Não se sabe porquê nem se sabe o sentido na sua existência. Não tem limites quantificáveis nem padrões comportamentais a serem seguidos. Não é incógnito, não é um mistério nem um mito. Ele existe na sua real personificação em actos e euforias sentimentais. Falasse dele soletrando uma palavra, mas essa mesma palavra é tão vazia de conteúdo que nem dele sabe falar na sua plenitude, apenas estabelece uma forma verbal para que possa ser identificado. É muito mais que isso, muito mais que palavras e conceitos. Vai para além das teorias e conversas abstractas. É superior ao desejo humano de egoísmo social estabelecendo pontes entre impossíveis. Não tem cheiro nem cor, pode ser todas as cores ao mesmo tempo, e nesse mesmo tempo não ser nenhuma. Pode tudo e o impossível. Fazemos uso dele mesmo sem sequer ser suposto estar a senti-lo!

Não avisa. Surge e instala-se. Sente-se. É a única coisa que é real e coerente dizer-se. Sente-se. A partir deste ponto, nada mais é igual, nada mais é concreto, nada mais é plausível de se previsível. Ficamos subjugados à sua vontade e na qual vamos vivendo segundo a sua rota. Ficamos inconscientes de acções, mas conscientes de que queremos viver com ele para sempre, apesar de negarmos vezes sem conta a sua grandiosidade, pois torna-nos mais vulneráveis. Apesar de fazer doer bem fundo e de levar a insanidade à exaustão, sem ele não saberíamos viver. Apenas sobrevivíamos dia após dia sem conteúdo afectivo, onde as coisas perderam o brilho natural de serem amadas, porque se ele não existisse, não haveria o motivo para se amar. A dor que ele nos deixa não é mais que um bónus de sabedoria que nos permite sentir realmente vivos. Não faria sentido viver sem ele apesar do seu sentido não ser perfeitamente compreendido. Apenas sabemos que aquela sensação exclusivamente pessoal, faz-nos sorrir, faz-nos querer, faz-nos tentar, faz-nos não desistir quando tudo à volta perdeu a vontade, faz-nos querer, faz-nos ser felizes, mesmo não sabendo bem usá-lo em forma de expressão. Só sabemos que estamos com ele naquele momento mortífero em que o Sentimos.

Quase que magoa a garganta no nó que se forma, nauseados de encantamento ficamos perante aquela figura, ficamos parados no tempo, naquele momento visual que tudo parece ser pequeno face ao que sentimos, onde questionamos tudo, mesmo a nossa real existência. É estranho e contraditório. Sentimo-nos estranhos, irreconhecíveis ao nosso espelho interior. Frágeis na sua presença, triste e vazios sem ele. É maleficamente tenebroso quando não tem forma de retorno. É triste por nos tornar tristes, perigoso por nos controlar os actos, é alheio a quaisquer éticas sociais. Mas é demasiadamente bom de ser negado, de ser ignorado. É avassaladoramente saboroso mesmo no seu lado imperfeito para deixar de ser sentido. Por ele fazemos tudo, sem ele somos nada. Não vale de nada palavras complexas e rebuscadas para o tentar exprimir. Ele é a complexa forma da simplicidade traduzida em afectos. Tudo se resume ao amar e ser amado. A sua exuberante simplicidade é que nos faz ser complexos perante tal força sem definição. Não vale a pena tentar perceber ou questionar, e muitos menos tentar explicar em forma de frases sem sentido directo de interpretação. Apenas se deve sentir e vivê-lo. De outra forma não saberemos viver com ele, e sem ele não se vive o expoente máximo da felicidade. Ele, na primeira pessoa a que chamam Amor."

Ana Soares da Silva Rodrigues Neto, in “Textos de Amor – Museu Nacional da Imprensa”

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O "céu" vai-nos cair em cima!

Parece que entre quinta e sábado, num lugar desconhecido do planeta Terra, vão cair os destroços de um satélite da NASA. O satélite chama-se UARS e a probabilidade de atingir alguém é de uma em 3200 pessoas. No entanto, é interessante saber que os destroços cairão entre a latitude 57º Norte e 57º Sul, ou seja, poderão cair em todas as regiões habitadas do globo, excepto no território a norte da latitude da Dinamarca. É motivo para nestes três dias termos medo que o "céu" nos caia em cima da cabeça.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Quando o telemóvel toca, pode-se esperar de tudo!

(número desconhecido no visor)
- Estou!
- Mãe trás-me as cuecas que estão no lavatório, blá, blá, blá, blá, blá!
Obviamente, fiquei sem saber como reagir, já que a vontade de me partir a rir era imensa.
- É engano...
- Não é a Maria?
- Não...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

E fiquei a saber mais qualquer coisa hoje.

Entre anúncios e mais anúncios, dos quais poucos se aproveitam, encontro um que me deixou intrigada:
"- Vende-se cavalo inteiro."
Ora, e fiquei eu para aqui a pensar o que seria um cavalo inteiro. Obviamente que não compramos uma pata ou uma orelha de cavalo. Até podemos comprar, mas não era este o caso. Já eu ponderava que fosse alguma raça, embora nunca tivesse ouvido falar nela, quando fui investigar. Estava curiosa. Pois bem, parece que temos os cavalos castrados e os cavalos inteiros ou não-castrados.
Lá está: Cavalo inteiro é um cavalo a que não lhe falta nada. 
A minha cultura geral já ganhou um ponto hoje, se bem que esta informação não me serve para nada neste momento... foi apenas para matar a curiosidade.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um ano depois...


E um ano passou...
Um ano estranho. Um ano em que muitas tristezas e futilidades foram por aqui faladas. Um ano em que este blog viu publicado os meus desabafos, as minhas angústias, as minhas tristezas e parvoíces. Um ano passado, quase todo ele, anestesiado por medicação. Mas, finalmente, esta acabou e, aos poucos, noto que vivo num mundo real. Já não me sinto noutra dimensão ou sei lá como é que via a minha envolvente. Era uma percepção estranha.
Foi um ano em que tomei consciência de muitos dos meus erros e, consequentemente, vi que houve muita mentira e falta de coragem em me dizer tudo na cara. Sei que errei em muitas coisas, mas também houve quem fez o mesmo, ou pior, comigo. E esse alguém não perdoo. Foram mentiras, ilusões e mágoas que me levaram a fraquejar excessivamente, que danificaram o meu orgulho: a minha memória excelente.
Frases como “A culpa não é tua, é minha!” continuam a não pegar. E sempre que essa frase ecoa na minha mente (sim, que os fantasmas do passado não desaparecem com um estalar de dedos), continuo a pensar o mesmo que pensei no dia em que a ouvi: “- Mentiroso! Claro que a culpa é minha!”. Mas, atenção, eu censuro-me por erros e atitudes minhas, mas a culpa não foi só minha. Há atitudes que tiveram para comigo que considero muito mais graves do que pequenas atitudes minhas, a começar pelo apoio em horas mais trágicas.
Há um ano atrás, dizia eu, num post qualquer aqui do blog que há cenas ou coincidências do diabo. Isto, por eu ter apanhado um bouquet num casamento, quando momentos antes desse acontecimento pronunciara a frase: “- Eu não me caso!”. Na altura também disse que era a minha decisão e que esse sonho (que antes era apenas pelo civil e facilmente abdicava dele, volto a repetir, apenas pelo civil e facilmente abdicava dele – isto para não voltarem a repetir-me na cara como já o fizeram: “Tu precisas de alguém que te leve ao altar.” E volto a dizer o que respondi e continuo a responder a esta frase: “- Não me interessa o que eu preciso. Interessa-me o que eu quero! O QUE EU QUERO!) já não fazia parte dos meus planos. Um ano passou e a decisão mantém-se, principalmente depois de ter acompanhado a minha amiga Lú nas provas do vestido de noiva dela. Quem sabe, um dia mude de opinião, o que não é provável, e aceite fazê-lo pelo civil, mas esqueçam a cauda, o véu e o vestido comprido. Assim nunca me verão vestida, garanto!
Ao longo de um ano ganhei novas amizades e as que já existiam mantiveram-se. Sei que errei com algumas e que o meu estado de insanidade mental temporário também não devia ser desculpa. Sei que, em alguns casos, influenciou bastante essas minhas atitudes erradas, mas também havia pequenas achas que queimaram cá dentro e ajudaram a despontar essas atitudes. Peço desculpa a essas amizades e agradeço muito continuarem ao meu lado. Às que sempre me deram força, apoio, compreensão, sermões e raspanetes digo um obrigada por tanto de mim aguentarem. A todos os que me aturam diariamente, obrigada por aturarem esta tola que diz montes de disparates e que é uma medricas dos diabos.
Hoje, um ano depois, é tempo de recuperar todo o tempo perdido, e lutar com todas as garras e forças pelo meu futuro! Está na hora disso! Ninguém pode lutar por mim!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Et voilá!

Uma bebida branca com álcool + qualquer coisa de ananás + qualquer coisa de côco + gelo + qualquer coisa com aspecto de sonasol verde >>>> Bate-se tudo no liquidificador. >>>> Et voilá! Com uma cereja cristalizada no topo tem-se um cocktail fresco e delicioso!


Sim, o cocktail tem nome e está na lista de cocktails do Hard Rock Café. Como eu estava indecisa, a menina ao balcão sugeriu-me este, que está aprovadíssimo, mas não faço a ideia do nome das bebidas que levou. Mas fresco e doce, com ananás e côco, não deve haver muitos na lista.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

E assim se conta uma, ou mais, historias... de TERROR!!!

É sempre assim que começa. Um grupo de amigos que vai explorar o desconhecido e o sobrenatural. Há sempre três caracteres, quando não mais, mas os principais estão neste grupo. O rapaz calmo, certinho, que dificilmente se assusta, que concorda em ir na boa, mas não goza nem tem medo (pelo menos assim aparenta) e que, geralmente, é o primeiro a desaparecer. É o primeiro porque é o que menos alarido causa no grupo e a sua indiferença ao envolvente leva os demais a não estranharem a sua ausência. “Deve estar a explorar a zona algures. Já volta.” – pensam os outros. Há sempre a rapariga assustada, amedrontada, que grita por tudo e por nada. Sussurra o vento e “Ahhhhhhhhhhhh!”. Cai uma folha da árvore e “Ahhhhhhhhhhhh!”. Alguém a assusta e “Ahhhhhhhhhhhh”. Enfim, geralmente é a segunda a desaparecer e a que depois de tantos berros e sustos, dá um berro a sério e puff! Vá-se lá saber como desapareceu e o que lhe aconteceu. Ninguém viu nada. Por último, há o rapaz gozão, que não tem medo de nada, que diverte-se a assustar os demais, em especial a rapariga assustadiça, e que, de repente: - “Ei! Onde foram todos?”. Continua a olhar em redor. Nem vestígios dos outros. Não liga. Pensa que o rapaz deve aparecer em breve. Pensa que a rapariga saiu a correr e trancou-se no carro a tremer de medo. Até que algo misterioso o assusta. Não vou contar o que é. Ninguém sabe. Só ele. E quem mais viu. Ele grita assustado. Agora é a vingança. Verá todos os outros mortos e ensanguentados e terá o mesmo fim. Ah ah ah ah!


É, no mistério da noite, em lugares desertos de movimento, florestas, casas de aspecto abandonado, que os caldeirões são colocados ao lume, as caudas de salamandra e o leite de morcegos orelhudos são misturados com ervas especiais até criar uma sopa saborosa e suculenta. Pequenas luzes, velas talvez, supõem no exterior, a presença de alguém nesse compartimento. Cá fora, uma pobre alma, há muito torturada, vê à sua frente a sua salvação, a sua hipótese de ser libertado. Ele dá um pulo. E mais outro. Notam a sua presença. Acredita que vai ser salvo. Mas não. A sua hipótese de salvação foge, assustada. Alguém se aproxima. Não, não és tu. Tu não me podes salvar. Alguém lhe aponta qualquer coisa. A pobre alma não sabe o que é. São tantos anos ali. Nunca viu aquilo. A seguir, todos se afastam. Ei! Esperem! Voltem! Não me deixem aqui! Mas ninguém lhe liga. O pequeno sapinho fica de novo sozinho à espera que alguém volte a passar, uma rapariga, anseia ele, que o beije e o transforme de novo em príncipe.


Quando o silêncio da noite é perturbado, as forças do mal revoltam-se. As velhas árvores da floresta agitam os seus ramos, furiosas. Quem se atreve a irritá-las terá que ter um fim. Sob o grandioso brilho da lua cheia, uma névoa se forma. Tem que encontrar quem ousou agitar os espíritos e expulsá-los daquele lugar. Por estradas, cada vez mais estreitas e sem nenhum escape, persegue-os. Primeiro sob uma bola de névoa, tenta amedrontar, mas em vão. Os olhares esbugalhados do que é aquilo e uma hipótese lógica que desenvolvem impede o medo. Depois sob uma forma humana misteriosa persegue-os até que deixem aquele lugar enigmático e aterrador.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

E acabei de ficar azul...

... pálida ou sei lá como. Cruzar-me a três metros de casa com um polícia de metralhadora (ou o que é que fosse a arma de canos compridos) na mão não serviu para sentir segurança na rua. Muito pelo contrário. O mais provável é significar caça ao ladrão, ou seja, ladrão por perto. Felizmente já estou na minha querida casinha cá bem no alto...

domingo, 4 de setembro de 2011

E não é que resulta?

Até demais.
À primeira tirou tudo. Só que à segunda, para branquear a parte de baixo da blusa... ups... água demasiado quente... Vamos a ver como fica depois de seca a blusa. Acho que agora vou ter que tingir um pouco a parte preta... ai ai...

Aiiiiiiiiiiiiiii!

E sai uma máquina de roupa lavada!
Upsss... Isto não devia de estar com as cores escuras...
Sim, fiz asneira... Mas o que era branco, branco terá que voltar a ser. Vamos lá testar o Blancotex...

sábado, 3 de setembro de 2011

E não é que não aprendo?

Já são anos e anos em que faço experiências culinárias, especialmente doçaria. Uso o forno três mil duzentas e cinquenta vezes por ano e é rara a vez que não me queime. Não é por esquecimento, não é por não saber que queima. Ou é a preguiça de pegar nas luvas para tirar o tabuleiro do forno, ou é não me lembrar que não as tenho colocadas. É tiro e queda.
- Olha, está pronto!
Abro o forno e záz! Agarro no tabuleiro e "Au!".
- É melhor passar o tabuleiro para aquela mesa...
"Au!"
Qual é a parte de que tenho que colocar luvas ou pegar em pegas primeiro que não me entra nesta cabeça, heim?
É que eu não sou insensível. As queimaduras doem-me...

Na prateleira dos favoritos #2

O último destino.
Não sou propriamente uma fã de filmes de terror, mas se há filme que me faz mandar um grito e pular da cadeira é este. E apesar de tanto susto enquanto a morte corre atrás de todos os personagens que fugiram a ela, e do meu pobre coração ficar a tremer cá dentro, tanto, ao ponto de parecer que mais minuto menos minuto assusta-se e pára fazendo-me cair para o chão, gosto do filme. É um dos poucos filmes de terror que não me importo de ver e rever. E recomendo, a quem não se assuste tão facilmente como eu.

Se é a solução...

Definitivamente, há dias em que o astral pode ir do muito bom ao muito mau. Ontem, acordei decidida a fazer muita coisa pela vida e a manhã foi dedicada a isso. A tarde foi agradabilíssima. No entanto, a noite só trouxe recordações más do passado. O astral ficou tão péssimo que nem o chá de camomila o melhorou. Meti-me pela pior via, a que eu tento evitar ao máximo, mas desta vez não me arrependi. Geralmente olho que lado para tudo o que são pozinhos compactados redondos (calma lá que o pó de arroz e o blush não se incluem na lista) mas estes conseguiram colocar-me a dormir profundamente durante doze horas. Foram-se as tristezas e, posso dizer que, acordei bem disposta e cheia de ideias para ocupar o dia de hoje. Posso não gostar de comprimidos, sedativos, calmantes, analgésicos, etc, etc, mas quando mais nada faz efeito, às vezes tem-se que ceder.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

E, pronto...

Lá foi o meu bom astral pelo cano abaixo... e veio a melancolia e a dor de cabeça pelo cano acima...
Decididamente, hoje, vou dormir com as galinhas, na esperança de que isto melhore...

Boa noite e até amanhã!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Não lhes resisti!


Há algum tempo que andava de olho nuns sapatos assim. Mas o tamanho do salto fazia-me questionar se seriam confortáveis. Sim, porque eu embirro imenso com a combinação salto agulha e calçada portuguesa. Mas, hoje, arrisquei e trouxe estes comigo. Simples e que combinam com tudo. Se eles se portarem bem, pode ser que em breve tenham mais amigos na prateleira.