sábado, 31 de dezembro de 2011

Está quase a chegar o Novo Ano!

Está quase a chegar ao fim esta última noite de 2011. Acabei por não conseguir passar a passagem de ano com amigos, pois pequenos incidentes alteraram os planos todos, e em vez de todos juntos, vai cada um para o seu lado. Mas sozinha não vou passar, apesar de ficar por casa. A família mais chegada vai cá estar, pelo que andei ali pela cozinha durante a tarde a preparar umas gulodices.
Agora, a mesa já está pronta e eu já me fui arranjar, para entrar no novo ano com o glamour que lhe é devido. Dizem que dá sorte a roupa interior azul. Nunca fiando, este ano decidi apostar na interior e na exterior. Se dá mais sorte assim, não sei, mas não custa tentar para ver o resultado. Agora, é esperar pela meia-noite. Depois de jantar estou a pensar ver um filme romântico, para ver se entro no Novo Ano com o optimismo que é devido nessa categoria.
A ver se não me esqueço das 12 passas, dos 12 desejos e da nota para trazer dinheiro (será que trás mesmo??). Devia de ter arranjado uma de quinhentos para trazer bastante. A de cinco euros do ano passado não foi suficiente... Enfim. Não contem é comigo para subir para cima da cadeira, que com os saltos que tenho calçados o mais provável era ir parar ao chão de um modo não muito agradável.
Agora é pedir, com muita força, MUITO AMOR, MUITA SAÚDE e o EUROMILHÕES na minha conta bancária em 2012! Feliz Réveillon a todos!

Penúltima noite de 2011!

Ontem realizou-se mais um jantar de miúdas giras, desta vez em casa da M. Ela estava preocupada de que os cozinhados dela não saíssem bem, mas no fim estava tudo muito bom. E, depois de muita conversa, acabámos a noite (uma vez que faltava uma qualquer peça do "move") a cantar Singstar - a menina aqui fez uma triste figura a cantar Sex Bomb e Killer Queen, mas felizmente não parti nenhum vidro com a minha adorável voz, eheheh - e a jogar Buzz - vai uma luta de tartes?, hihihi!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Saldos!

Será que o país enlouqueceu com os saldos? Cheguei ao shopping e foi complicado encontrar um lugar de estacionamento vazio. Chego às lojas e vejo filas de metros e metros tanto para os provadores como para pagar. Solução: Dar meia volta e sair da loja. A paciência para as filas, hoje, era nenhuma.


P.s. - Não, não fui ao shopping pelos saldos. Foram apenas dois motivos que me levaram lá. Comprar dois presentes de Natal que me faltam e a lingerie azul, como manda a tradição, para o Ano Novo. Os presentes decidi comprar noutro dia, até porque não há pressa para entregá-los. Quanto à lingerie... foi sorte não haver fila na Oysho que ficou já despachada (e não sei se sou eu que sou esquisita mas achei a colecção da Tezenis muito fraquita esta estação).

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

E assim passou-se o Natal!

O meu Natal este ano foi muito engraçado. Como de costume fui passá-lo a casa do meu irmão com toda a família mais chegada. E se há algo que eu adoro é ver a mesa comprida cheia de gente e o convívio familiar. A minha sobrinha mais nova e o meu pai, ficaram como de costume às cabeceiras da mesa. A pequena acha isso muito divertido, porque, para além de ser ela a decidir quem fica onde, são o mais velho e a mais nova da família a ficarem nesses lugares. O jantar, para não variar, foi bacalhau cozido com couves. Talvez por não ter sido habituada desde pequena a comer isto no Natal, acaba por ser a parte de que eu gosto menos. Adoro carninha. Borrego no forno, perú recheado, agora peixe... nahhh! No final da refeição, a sobrinha pequena cedeu à paranóia com que anda nos últimos dias (meteu na cabeça que está gorda e já tive uma conversa bem séria com ela sobre isso e felizmente fez algum efeito) e provou um bocadinho de todas as sobremesas seguindo o exemplo aqui da “titia”: um bocadinho de ananás, um bocadinho de mousse de manga, um bocadinho de mousse de chocolate e um bocadinho de molotof. Há que verificar se todos os doces estão deliciosos. Eheh! O mais lindo foi ver o meu pai completamente deliciado com o molotof. É o doce preferido dele. Não conheço ninguém que adore tanto aquele doce como ele. Enquanto esperávamos pelo café, as pequenas já pedinchavam por alguns presentes. “Só um, por favor!” Aqui a menina começa a ceder e: “Está bem! Só um e deixam-me tomar o café sossegada.” E assim foi: sai o primeiro presente para as pequenas. Obviamente, que logo que se fartaram dele o colocaram num canto e: “Tia, só mais um!” E lá sai um livro para cada uma. A outra tia segue o exemplo e mais livros da mesma colecção. As pequenas encantadas, porque eram os que elas queriam e não sabiam que iam ganhar, porque não tinham pedido, pelo menos a mim. É óbvio que o que é mais divertido são as birras de quem quer determinado presente ou um presente de alguém em especial. Este ano a partida calhou à minha sobrinha mais velha. Ela que passou as últimas semanas a fazer uma birra descomunal que queria um determinado telemóvel e um determinado relógio. Obviamente que todos lhe diziam que ela não ia ganhar aquilo, mas ela prometeu choradeira na noite de Natal caso não recebesse. Enfim! O típico de miúda mimada por toda a família. Um bom tempo depois dos cafés e dos digestivos, o meu irmão lá se decidiu a começar a olhar para debaixo da árvore de Natal e: “Queres um presente, então toma lá.” E dá uma caixa à mais pequena. E a criança fica toda radiante com uma flauta pela qual não esperava. E a mais velha dizia: “E o meu relógio?” “E o meu telemóvel?” Para picá-la dá mais um presente à mais pequena: um cavaquinho. Bem... então esta caixa grande deve de ser a bateria, brincávamos. E passado um bom bocado lá deixa as pequenas verem o que tem a caixa gigante: e sai de lá um piano/órgão. E as crianças parvas a olhar para aquilo, porque nenhuma havia pedido instrumentos musicais. Nós ríamo-nos e as pequenas choravam, principalmente a mais velha que queria o raio do relógio. Há uma semana que ela me falava num determinado saco da Botique dos Relógios que estava debaixo da árvore de Natal dela. Estava convencida de que era o relógio que pedira. Mas o pai dela sai-se com a frase: “Este presente é para a minha mana!” E eu abro-o entusiasmada para saber o que lá estava. E a minha sobrinha, a olhar para o saco a pensar que não era mesmo para mim. Mas era! Era uma linda pulseira, mesmo linda, que eu recebi. E não voltou mais para a caixa. Ficou no meu pulso o resto da noite. Após a desilusão da pequena ao ver que aquele presente não era o dela, o meu irmão dá-lhe uma pequena caixa: “Toma lá o teu relógio!” E ela desembrulha aquilo entusiasmada a pensar que era mesmo o relógio, mas desconfiada por estar embrulhado com o papel do Continente. Bem, de facto, era uma caixa de um relógio Swatch e lá dentro tinha... bem... tinha um relógio. Um relógio de braceletes verdadeiras castanhas, mas com um ecrã de cartão com ponteiros desenhados a caneta. Já me doía a barriga de tanto rir. A pequena dizia: “Eu não quero este relógio! Nem pensar!” Todos nos ríamos. Obviamente os presentes debaixo da árvore continuaram a ser distribuídos a pouco e pouco, mas o relógio ou o telemóvel para a pequena não aparecia (ela estava convencida de que só ia receber uma das coisas). A minha cunhada surpreende-se ao receber de presente jogos para a PS3. Ela que nem liga a jogar aquilo... A PS3 já nem sei se foi presente do meu irmão para ele próprio se para as pequenas. Finalmente aparece uma caixa grande que ele dá à minha sobrinha mais velha. “Isto é para ti, filha!” E ela abre, desconfiada e... “Ai, isto é uma caixa de vinhos!” Devagar abre a caixa de vinhos e mais uma caixa embrulhada lá dentro com um monte de papéis amarrotados à volta. Ela abre e eis que surge o telemóvel e um relógio! A criança ficou radiante e nós fartámo-nos de rir com esta história. Para o ano estou para ver a quem vai calhar a prenda estranha. Como, geralmente, não faço birras por querer algo em especial, pois nunca fui habituada a ter tudo o que queria, as probabilidades de calhar a mim no próximo ano são muito reduzidas. Para não variar, acabámos de abrir os presentes bastante antes da meia-noite. Seguiu-se os parabéns ao meu pai e o belo de um camarão cozido antes de se acabar a noite. Agora, mais festa desta só para o ano. Ah, e depois do camarão a pequenina lembrou-se que tinha que ir fazer os trabalhos da escola. Trabalhos da escola, hoje? Mas é noite de Natal, querida! E, lá estive eu cerca de meia-hora a ajudá-la a fazer alguns trabalhos de casa. E, nos dez minutos que estive na conversa antes de me vir embora, diz ela muito amuada: “Oh tia, podíamos estar a fazer mais trabalhos!”. Mas, pronto, ontem tirei a tarde toda para ajudá-la nos trabalhos de casa e ela ficou toda contente por já ter o resto das férias livres (livres como quem diz, que hoje veio pedir-me mais duas fichas de exercícios para fazer, uma vez que já acabou os trabalhos da escola).

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal!!!

24 de Dezembro

Já desenformei o bolo, que ficou no ponto.

Já dei os parabéns ao papá.

Já estou bem disposta.
Decididamente só pode ser TPM. Ontem foi uma neura descomunal, depois durante a noite a choradeira e os sonhos ajudaram à lamechiche (que saudades das pessoas com quem sonhei... será que o que me disseram foi uma mensagem verdadeira?). Agora ando irritada de novo. Mas tinha que ficar assim logo na véspera de Natal?
Bem, é melhor ir tirar o bolo do forno, porque se ele se queima...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Calma... é Natal...

Por vezes, acontece-me isto. Estou irritada que só visto. Porquê? Por causa de tudo e por causa de nada. Já me passei com os cozinhados. Não consigo, e ainda para mais com o humor ruim com que estou, menos consigo estar na cozinha com alguém ao lado a reclamar por tudo e por nada: "e vais fazer isto?" "e aquilo?" "agora?". E pede-me a mãe que faça a receita como fiz da outra vez que ficou muito bom. "Mas tu sabes fazer... Eu fiz a tua receita..." "Ah, mas a tua ficou melhor..." Pronto, eu faço. Mas depois não pára de fazer isto, aquilo e dar dicas: "Mas aquilo é que se faz primeiro!" "E não ponhas isso!" Ai ai ai, que me estou a irritar! Primeiro, como fiz estava muito bom e depois dá-me instruções?? Assim não pode ser!
E aqui vim espairecer o cérebro, a mente, mas nada ajuda. Encontro, por aqui, só mensagens queridas de Natal, começo a reflectir sobre o ano que passou, sobre coisas que ouvi, que me disseram, coisas que ficaram entaladas aqui dentro (sim, que até hoje a opinião de que eu devia de ter tido um acidente de carro e ter ido ter ao hospital que me era uma boa lição ainda aqui está entalada, ainda para mais vinda de uma pessoa que eu via com muito carinho e a quem lhe desejava imenso bem), nas pisadelas que levei, nas críticas de quem só queria que eu mudasse e não aceitava os meus defeitos. Mas isto tudo serviu para alguma coisa. Serviu para accionar o "clic" para eu voltar à normalidade. Para eu voltar a ser quem não se rebaixa facilmente, para eu voltar a ser quem não se deixa pisar facilmente. Há tempos uma amiga minha dizia qualquer coisa como: "Tu não estás no teu estado normal. A amiga que eu conhecia já tinha mandado quem não te trata como deve de ser dar uma volta há muito tempo." Pois, e a verdade era esta. Eu estava carente e só via o lado bom, o lado carinhoso da pessoa em questão. E estava constantemente a ignorar e a perdoar tudo. Mas não se pode ficar eternamente à espera que o lado bom das pessoas volte, deixando que essas pisem o nosso ego até nos sentirmos mais miseráveis do que elas. Nem o mimo, nem o abraço, nem o ombro de um amigo já tinha. Tinha medo de me aproximar, de pedir pelo que precisava, tão fortes foram as "pisadelas" que levei. Pois bem, a menina "anti-social (... ) egocêntrica (...) a precisar de procurar apoio médico (...) e que se veste de modo ridículo" (felizmente as minhas best friends, assim como eu, não partilham desta opinião, o que me leva a pensar que das duas uma: ou sofremos todas do mesmo mal ou então há alguém que não me conhece assim tão bem como julga) acordou. Cansou-se de ser pisada enquanto só pedia carinho. Cansou-se de ser mal-tratada psicologicamente. É a minha sanidade mental que está em jogo. Assim sendo, vou ouvir quem me ama de verdade, quem gosta verdadeiramente de mim, quem me aceita como sou e quem só me deseja bem físico e psicológico.
E, amanhã, vou passar o Natal com as pessoas que mais amo, entre elas a pipoquinha e a formiga (os termos fofos pelos quais trato as minhas sobrinhas). Algumas dessas pessoas que amo vão estar presentes apenas no meu coração, mas não se vão livrar de uma mensagem carinhosa minha durante o dia de amanhã.
Quanto a quem ler este texto, votos de um Feliz Natal com tudo de bom.

P.s. - (e com tanto desabafo, a neura acalmou imenso...)
Estou a ficar com uma neura... TPM... só pode!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Então é assim:

De noite, sonho com um amigo meu.
De tarde, encontro-o no supermercado.

(É de salientar que já não o via há imeeeeeenso tempo! Um ano ou mais, talvez.)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

E assim desapareceu...

Pois é, pois é... A minha dor de cabeça dos últimos dias acabou por ter explicação ontem à noite, e com uma cura especial desapareceu num estalar de dedos. Sim, foi mesmo num estalar de dedos. Num segundo doía, no segundo seguinte desapareceu abruptamente. E qual a causa dela? Pois, a causa dela era mau olhado, mal de inveja. De quem? Isso não consigo saber. Mas também não sei o que tenho de tão especial para me desejarem mal e terem inveja de mim. Eu não tenho quase nenhum motivo para dizer que a vida me corre bem. Muito pelo contrário. Não consigo trabalho, que me faz entrar muitas vezes em desespero, ficar muitas vezes a sentir-me uma inútil, sem dinheiro, sem ter como me sustentar. Não tenho namorado, logo a hipótese de ter uma família feliz está muito longe. Afinal têm inveja de quê??? Lançam-me mau olhado porquê??? Não sei, nem faço ideia. Só sei que a dor de cabeça que me atormentava há dias e que mal me deixava dormir de tão insuportável que era desapareceu logo após a oração para detectar e eliminar cobrante.

E agora eu pergunto:

Alguém aqui acredita em cobrante (ou quebrante)? Eu, por acaso, acredito...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Não podia ter aparecido em melhor altura...

Faltam quatro dias para o Natal e há três dias que não aguento uma forte dor que se apoderou da minha cabeça. Nem o chá de camomila que sempre funcionou contra estas dores, age agora. Vai ser bonito, passar a consoada assim, vai. Vai ser uma noite insuportável, se isto continua...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Querido Pai Natal,

Sei que o mês já vai a mais de metade, mas espero que esta carta chegue a tempo ao Pólo Norte. Ainda acredito na eficácia do Correio Azul.
Este ano, eu portei-me razoavelmente bem. Fiz alguns disparates, próprios da minha idade, do meu romantismo parvo e da minha mania de acreditar em tudo e nas pessoas, mas acredito que o senhor Pai Natal compreenderá as minhas atitudes e verá que a maioria delas foi ingénua.
E, assim sendo, e como acho que mereço, envio-lhe a minha carta com a lista de presentes que quero receber. Quero, porque os que eu penso que merecia, não sei se os receberei na quantidade que quero. Eu merecia Amor e Carinho, muito, muito Carinho. Sim, gosto muito de mimo e sinto-me um pouco carente. Mas como estas coisas não pode ser o senhor Pai Natal a decidir, peço-lhe uma pequena lista de elementos para a casinha que me vão dar um jeitão, ou então não, mas que eu considero necessários (para usar ainda não faço ideia quando).


Açucareiro - Não resisto a pedir... é tão fofo!!!


Chávena + prato - Já agora, dá-se uso ao açucareiro com um chá e umas torradinhas...


Conjunto WOK - Já ando de olho nisto há um bom tempo...


Balde para champanhe - Não faço ideia quando será necessário,
mas que tal no próximo Reveillon, se não houver um motivo para tal uso antes? Eheheh.


Tudo "Loja do Gato Preto", senhor Pai Natal. Como pode ver, só pedi o essencial para preparar um jantar romântico e um cházinho para as dores de cabeça do próximo ano, ou para um pequeno-almoço na cama. Assim me despeço, senhor Pai Natal, na esperança de que tenha ido ao oftalmologista recentemente para ler bem isto tudo que eu escrevi.


Com votos de um Feliz Natal e de uma boa viagem para as renas, na sua distribuição de presentes!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Tenho vizinhos estranhos!

Desde que me lembro que tenho estas vizinhas aqui no prédio. Foram jovens que viviam com os pais, depois uma casou, saiu de casa até que, anos depois voltou com um monte de crias.
Isto seria uma história normalíssima, não fosse a mãe delas viver num apartamento, as primas no outro, e, agora recentemente, a irmã comprar o outro apartamento por cima e a tia o outro do lado. E, de repente, viverem todos como se o prédio fosse apenas daquela gigante família dividida por inúmeros apartamentos, em que o abre e fecha a porta é constante. As crianças não param de sair de uma porta e entrar na outra. E todos os dias é uma grande algazarra à hora do jantar, quando a gigante família se junta apenas num dos apartamentos. Aqui parece que não há o conceito do filha casa, os pais ficam longe!
Depois, com os vizinhos acontecem peripécias estranhas na intercomunicação com esta gente. O tio estranho desta família, a morar aqui há poucos meses, abre a porta de casa e mete-se, subitamente, numa conversa de vizinhos que nada tem a ver com ele: “Eu vou ligar ao meu advogado! O senhor está a levantar falsos testemunhos!”. E ficam os senhores da conversa a olhar para ele com cara de parvos: “Como é?”. As crianças esquecem-se do cachorro mini na escada, que se acha valente e impede os vizinhos de saírem, a mostrar os dentes afiados e a ladrar incessantemente. Confesso que cheguei a ter vontade de lhe espetar uma biqueirada por ele me estar a bloquear o caminho, mas a minha voz de zangada a falar com o cão, fez os senhores irem ver o que se passava e: Ups! Deixámos o cão na escada! (Bem, isto sou eu a pensar o que lhes passou pela cabeça, porque mais do que uma vez encontrei ali o animal a ladrar furiosamente, ou seja, não me parece que fosse esquecimento.) No outro dia, foi um dos gatos que se escapuliu da casa e andava a vaguear pela escada. Que raios de donos são aqueles que não reparam pelos bichos todos a sair pela porta de casa, heim?? Enfim...
Mas, à excepção disto tudo, sempre houve uma relação cordial entre mim e este gigantesco conjunto de vizinhos. Era “Bom dia!”, “Boa tarde!”, etc., como mandam as regras da boa educação. Até ontem.
Saio, como de costume, aperaltada, para um jantar com amigos, e cruzo-me com duas das personagens desta família, uma de cada apartamento, a entrar no prédio. A única explicação que encontro é a mini-saia tamanho S que eu usava e os saltos de dez centímetros terem causado inveja na jovem senhora, que nunca foi esbelta e que nunca vestiu menos do que o XXL nem usa saltos. Porque como de costume disse “Boa noite!” ao me cruzar com eles e “Obrigada!” por a senhora ter ficado a segurar a porta quando entrou para eu sair. O tio estranho da senhora responde-me normalmente e ela, com um olhar furioso, manda-me dois berros: “BOA NOITE! OBRIGADA!”.
E fiquei eu a pensar: “Está a agradecer-me o quê??”

(E, não, aqui não há a hipótese de ela não me ter ouvido falar e agradecer, que ouviu. Disso tenho a certeza.)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Por aqui...

Há algo que por vezes me deixa a pensar. Quando uma pessoa diz algo que deixa outra ofendida e a dizer “eu não sou assim” (mesmo que não se tenha dito “tu és assim” e se tenha falado para o geral) é porque a carapuça serviu, certo? Quem ache que não se enquadre na descrição feita, das duas uma, ou ignora ou tenta demonstrar que afinal não se insere nela. Estou a pensar certo ou errado?

domingo, 11 de dezembro de 2011

Ficam todos avisados!

O próximo rapaz que tiver a intenção de me vir dizer que é diferente dos outros todos, ESQUEÇA! Não vou acreditar em nadinha! Se quiser, prove-o e deixe-me chegar a essa conclusão por mim mesma. Agora, até ver isso, não vou acreditar mais em palavras. Para mim são todos iguais: uns cabrões! Quando conquistaram a rapariga, bora dar um pontapé nela! Fazem todos o mesmo! Parvalhões!

(O que me está a assustar é que posso estar a ficar como estive há uns bons anos atrás: com um coração de pedra. Não é bom sinal...)

sábado, 10 de dezembro de 2011

Coradíssima...

Estou profundamente corada!
Sei que há determinada pessoa que se souber que eu estou a conversar com um determinado rapazinho me esfola viva, ou então não. Já muitos anos passaram, mais de uma década, portanto já não me rogarão pragas, espero. Bem, mas o que me está a deixar profundamente corada, é que já não falava com este rapaz desde o meu 9ºano. Não, não foi da minha turma, mas conhecia-me bem por histórias que agora não interessam.
Mas, anos depois, mais precisamente hoje, vem falar comigo e diz-me:
"- Mudaste."
- Mudei?
"- Uma senhora... Ficaste mais bonita! (...) A nível físico... muitoooo bem."

Quem é que depois de um elogio destes não cora e fica com o ego lá no topo, heim?

Sábado!

Hoje foi dia de uma pré-limpeza à cozinha nova.
Que vontade de começar a encher os armários com loiça!
Digo pré-limpeza, porque ainda falta colocar a bancada de pedra e uns móveis sobre a referida pedra. Depois disso é que será a limpeza geral para ela ficar prontinha e ainda mais lindaaaaaaaaa. Adoro-a!!!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Nada de ficar com o astral em baixo agora. Não! Não! Não!
(mas tenho saudades de ser a menina do papá, sempre protegida e mimada por ele)

Primeira etapa concluída!

Móveis superiores montados!
(e eu estou cheia de sono... é o que dá já não ter o hábito de levantar todos os dias às 7 horas ou antes...)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Está quaseeee!!!

Estou com sono! Não podia ter acordado mais bruscamente. Com o frio que está por estas bandas, a preguiça de levantar cedo existe, até porque não tinha nada combinado. Mas os senhores das entregas da Leroy Merlin decidiram telefonar cedo neste feriado e tirar-me bem à pressa da cama: “Já estamos aqui à porta para descarregar a cozinha.”
“- Como? Já? Mas estava combinado entre as 14h e as 18h???
- Mas nós temos aqui indicado a partir das 9h...”
Bonito! Lá tive que trocar de roupa e sair a correr, sem tomar pequeno-almoço e do qual me lembrei que não havia tomado quase às 12h. Será que mais alguém se esquece que não tomou o pequeno-almoço para além de mim?

No fim, fiquei derretida ao ver as embalagens com as placas da cor escolhida, para montar, agrupadas de um lado da cozinha. Agora é começo a tomar consciência de que a casa está quase pronta. Já só falta montar os móveis da cozinha para o senhor da pedra ir lá tirar a medida à bancada e o canalizador ir instalar os móveis da casa de banho. Depois, vai ser limpeza geral e começar a arrumar já algumas coisas possíveis nos armários (como tachos, panelas e algumas loiças). E acreditar que no novo ano que se aproxima a vida profissional vai existir e que vou conseguir mobilar o essencial da casa. Dizem que pensar positivo ajuda. Não sei se ajuda mesmo, mas não custa tentar.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Friends...

Há alguma coisa mais valiosa no mundo do que os verdadeiros amigos? Não, não há. Eles têm um lugar precioso no meu coração. E tenho muita saudade de não poder estar com eles mais vezes como antes. Agora é tudo diferente. Antes, bastava um café, não era preciso muita conversa, pois ela estava quase sempre em dia. Era opinião sobre trabalho, sobre outra coisa acolá, um problemita tal e estava quase sempre tudo bem. As notícias viviam actualizadas, os mimos eram diários e as saudades não coabitavam. Eles estavam ali e estava tudo bem. Não eram precisas muitas palavras.
Agora, sabemos que nos temos uns aos outros, sabemos que podemos "chatear" quando precisarmos e quando não precisarmos, mas as saudades são muitas. Quando se fala, fala-se mais. E a ausência é por períodos longos. A distância não termina com amizades fortes, mas trás muita saudade. Saudade da escassez de momentos juntos, vontade de vos dizer que vos ADORO MUITO e que me lembro de vocês todos os dias com muita muita saudade. O pouco longo tempo que falamos ao telefone ou por messenger, ou por facebook ou pessoalmente é insuficiente para matar as saudades. Elas vieram para ficar. Tenho saudades de fins-de-semana em que nos divertíamos muito, lembrando a época da faculdade, como as mini-férias em TV e na Azambuja. É momento para dizer: "Apetecia-me algo... Algo verdadeiramente especial!" E esse especial é estar com vocês. Espero que seja em breve, meninas (e meninos também)! Que acham?

domingo, 4 de dezembro de 2011

Respiraaaaaaaaaa!

Respiraaaaaaaaa fuuuuuuuuuundo!
Respiraaaaaaaaaaaa fuuuuuuuuuuuuuundo!
Porque se eu me irrito, fico pior do que a Domitila d' "O Quinto dos Infernos"!!! (pronto, pior não, mas consigo chegar ao mesmo nível!!!)

Avisos!

Se eu fosse uma pessoa que não ligasse nada a interpretações de sonhos e afins, neste momento estaria descansadinha e já teria esquecido tudo com que sonhei esta noite. Mas não! Lembro-me com todos os pormenores do sonho desta noite e apesar de tantas palavras-chave, tudo indica o mesmo. Tudo leva ao mesmo aviso: Cuidado, que há pessoas falsas e traiçoeiras em redor! Há imenso tempo que não sonhava com isto, pelo que andava descansadinha da vida sem ligar quase nada a sonhos. Mas, hoje, voltei a ficar preocupada ao sonhar com répteis, macacos, carros avariados, reboques, amigos (aos pares não é bom sinal), peluches, precipícios. Não podia ter um conjunto de indicações pior... Mas, ao menos, no fim não saltei pelo precipício.

sábado, 3 de dezembro de 2011

2-0

Ganha o Jumbo contra a Worten!
Ainda não percebi se sou eu que sou esquisita nas escolhas, ou se escolho produtos com imensa saída. O que eu sei é que tudo o que escolho não há nas lojas. Se há algo que eu não tenho muitas vezes, é paciência para andar nas lojas a ver o que têm e se algo me agrada. Então, agora, desde que há sites das respectivas lojas, prefiro pesquisar lá e chegar à loja com a descrição do respectivo artigo e pedir.
E foi assim que cheguei à Worten. A primeira vez desloquei-me lá com a intenção de comprar um termo-acumulador e desta última com a intenção de comprar uma placa mista. E, apesar, de estar no site o respectivo produto, diz-me o funcionário da Worten que estão esgotadas. "- E posso encomendar?" - perguntei eu, achando ser normal uma loja de grandes dimensões fazer isso. Ao que levo com a resposta: "- Nós não fazemos encomendas." Está bonito...
Assim sendo, desloquei-me ao Jumbo e perguntei lá pelo artigo. Ao que me respondem: "- Não temos em stock, mas podemos encomendar." E logo de seguida, o funcionário telefonou para a marca, perguntou quando poderiam entregar e zás! Compra efectuada, mais barata, e em apenas dois dias o artigo foi entregue na morada indicada.
E, por este andar, apenas tenho a acrescentar, que a Worten não me vai vender nada, a não ser que por sorte tenha nas prateleiras da loja para venda. Sim, que há uns tempos tinham electrodomésticos em exposição que já não vendiam mais, mas eles continuavam lá, com preço indicado e tudo.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Parvoeiras ou então não!

Por aqui, fala-se de filhos.
O que é que havia de passar pela cabeça aqui das meninas, heim? Pois é. Eu e a minha panca pela leitura das mãos, causou um alarido ao ter a sensação de que a linha do casamento estava a desaparecer, ou pelo menos parece menos visível do que há uns dias atrás. Mas o alarido não provém daí. É que sem a linha não há como saber o número de filhos pelas mãos, que ao que parece (parece, porque se nota muitoooo mal) são dois, para grande tristeza minha que quero três. Bem, a S. teve a feliz ou infeliz ideia de dizer: Calma, que eu sei um truque para saberes isso, sem ser através das linhas da mão. E zás, lá vou eu buscar linha, agulha e vamos ao teste: rapaz, rapariga, pára?! Repeti, convicta de que estava a fazer tudo mal. Igual: rapaz, rapariga, pára! Será verdade ou apenas um simples jogo? Na altura certa saberei. A S. diz que vai apontar para daqui a uns bons anos nos rirmos com esta parvoeira. Eheh!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Para começar Dezembro com juízo!

Para a assimilação de juízo a partir deste mês de Dezembro, escrever dez vezes:


1 - Não acreditar na história da Cinderela nem em contos de fadas!
2 - Não acreditar na história da Cinderela nem em contos de fadas!
3 - Não acreditar na história da Cinderela nem em contos de fadas!
4 - Não acreditar na história da Cinderela nem em contos de fadas!
5 - Não acreditar na história da Cinderela nem em contos de fadas!
6 - Não acreditar na história da Cinderela nem em contos de fadas!
7 - Não acreditar na história da Cinderela nem em contos de fadas!
8 - Não acreditar na história da Cinderela nem em contos de fadas!
9 - Não acreditar na história da Cinderela nem em contos de fadas!
10 - Não acreditar na história da Cinderela nem em contos de fadas!

(E nem pensar pedir um conto de fadas ao Pai Natal! Acabou a história! Fim!)

Nota: E se isto não resultar, passa-se à escrita da frase cem vezes à mão!