quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Que venha mais uma lei...

Hoje li um artigo, não sei onde saiu, mas achei bastante interessante e engraçado. Num país regido por tantas leis só faltava mesmo esta. Teria a sua vantagem criar esta lei? Talvez sim, talvez não. Mas que é uma boa teoria e que tem a sua piada pensar como seria se ela existisse, isso tem. Já estou a imaginar os cartões daqueles que tem dezenas de ex-namoradas na lista... seriam desdobráveis com centenas de centímetros, não? Eheheh!

“Arquivo engatatório

No PÚBLICO de ontem, contava-se que o deputado social-democrata Marques Guedes tinha perguntado “qual seria o próximo tema fracturante a ser empunhado (pela esquerda): ‘Talvez uma lei do namoro. Para regular a devolução de presentes, das despesas em jantares e hotéis partilhados.’ ” Há um meio-riso que é interrompido pela engrenagem do pensamento. Depois descobrimos que o disparate não é assim tão disparatado. É um momento panemi, do tupi para “por acaso até nem é má ideia”.

É que faz mesmo falta uma lei do namoro. Cometem-se crimes tenebrosos sem o mais leve castigo. Roubam-se anos ou noites inteiras de vida às pessoas sem a mínima possibilidade de serem ressarcidas. Quase todas as declarações de amor são fraudulentas. Quem namora vive num mundo cheio de corrupção, desonestidade e extorsão de sentimentos. Os abusos são banais. As vítimas são diariamente levadas ao desespero; aos milhares.

Não podendo haver lei, houvesse ao menos um registo. Toda a gente haveria de ter um cartão onde constassem todos os namoros, com as respectivas declarações de amor de cada altura, rematadas pelo parecer final da pessoas que se namorou: “É um mentiroso de merda que só gosta de cavalos e da mãezinha”, por exemplo.

Desta maneira, os namoradores poderiam consultar o histórico dos pretendentes, para fazer a triagem que quisessem. E, no fim, quando o namoro acabasse e as lágrimas começassem, haveria sempre a consolação de “marcar o cartão” ao sacana.

por Miguel Esteves Cardoso (Ainda ontem)”

Uma manhã... digamos... diferente!

Hoje, acordei, para variar, cedo. Entrevista de emprego marcada. Mais uma. Finalmente. Com esta crise, isto anda complicado. Local: Lisboa. Transporte: Metro. Hora da entrevista: 13 horas.

E lá andei eu ontem a pesquisar como ir parar ao local citado no mapa que me enviaram por e-mail e, hoje de manhã, lá saí eu de casa, um bocadinho mais cedo, não fosse não encontrar o local à primeira, e nisto de entrevistas, convém ser-se pontual.

Saí de casa e fui, passo após passo, deslocando-me até à paragem do autocarro. Nada de especial pelo caminho. Parei nas passadeiras, esperei o semáforo dos peões ficar verde para atravessar a estrada. Esperei pelo autocarro, subi calmamente e comprei o bilhete. Escolhi um lugar para me sentar, e lá fui eu em direcção à estação de metro. Na estação recarreguei o meu bilhete e entrei no metro. Até aqui tudo a correr com normalidade. E é nesta viagem de metro que tudo começa a passar de modo diferente. Uma gigante senta-se no banco da frente. Vá, tive que reparar, pois não é todos os dias que nos cruzamos com alguém que tenha mais de dois metros de altura e fisionomia correspondente à excessiva altura, que até dificuldade teve em se sentar nos pequenos bancos do metro (que, digamos, estão feitos à medida da fisionomia média da sociedade, não abrangendo as excepções). Finalmente chego à estação ainda pensando na dimensão dos assentos dos passageiros não se adequarem às excepções. Saio da estação sem saber em que parte da cidade de Lisboa estava: apenas sabia que era a Avenida da Liberdade. E lá subo eu as escadinhas, passo o cartão na máquina e saio à aventura. Eis que paro perplexa à saída do metro. Eu conheço a rua e os arredores como a palma da minha mão. Passei lá inúmeras vezes, mas jamais soube o nome da rua. “Sou mesmo ignorante!”, pensei. E depois de olhar à volta, recordar ao pormenor todas as vezes que por lá passei e com quem estava, eis que respiro fundo e começo a andar.

“Vamos lá procurar o número da porta que é o cento e trinta e seis.” Olho para a porta em frente e vejo, cento e dez. “Ainda é longe”, pensei. Eu que estou habituada ao número de portas consecutivas serem de dois em dois, surpreendo-me ao ver ao lado da porta cento e dez, a porta cento e trinta e seis. Ok. Continuando...

Eu que não esperava deparar-me com aquele sítio tão antes da hora prevista, decido ir conhecer a variedade de lojas de roupa que ali existe (ultimamente ando a apanhar um vício terrível). Entrei na “Mango”. Brutal: enorme, com sofás e tudo. Fiquei fascinada. Mas a mango é uma loja acessível. O problema foi quando me comecei a fascinar pelas lojas de renome mundial : “Carolina Herrera”, “Louis Vuitton”,... Fiquei fascinada por um vestido da “Carolina Herrera” e umas botas lindíssimas da “Louis Vuitton”. E agora? Eu queroooo!!! Enfim, lá voltei a descer a rua, desanimada, por não poder comprar aquelas botas maravilhosas (ainda pensei em entrar na “Louis Vuitton” para ver a colecção toda, mas não ia poder comprar nada e o porteiro a abrir a porta aos clientes intimidou-me. Eheheh)...

Já tinha percorrido a rua toda e ainda era cedo. Eis que paro no Tivolli Forum para tomar um cafezinho e acalmar os nervos antes da entrevista. Só homens de fatinho e gravata a descer as escadas para irem almoçar. Ali ou se vai elegante ou não se passa despercebido. Lá acabei de tomar o meu cafezinho e dirigi-me ao respectivo edifício.

E, finalmente lá, dirijo-me ao porteiro/segurança e explico o motivo de eu estar ali. E lá o senhor me pede a identificação, preenche uma data de papelinhos com toda a informação e mais alguma, chegam mais pessoas para o mesmo, homens de fato e senhoras muito arranjadas, e lá somos todos permitidos a subir de elevador até ao respectivo piso. Tudo muito elegante, a senhora da entrevista vestidinha de fatinho (até me fez lembrar a Sandra Bullock no filme “A Proposta”). E da empresa nem comento: um design muito moderno. E a sala da entrevista? Uma vista brutal sobre a cidade, até desconcentrante! E aí descobrimos que afinal é uma entrevista de grupo e um teste. Fantástico! Fenomenal! Nunca fiz nada assim! Eheheh! Mas já passou, agora resta esperar pela reposta...

sábado, 25 de setembro de 2010

Os verdadeiros amigos estão sempre presentes...

Hoje, venho falar de uma série que passou há algum tempo na televisão e da qual gostei imenso. "Lipstick Jungle" conta a história de três amigas e dos seus sucessos e tragédias na carreira e no amor. São elas a Victory, Nico e Wendy. É claro que a minha personagem preferida é a Victory, ou não fosse ela designer de moda. E também é uma personagem com a qual me identifico imenso: aquela que espera realizar os seus sonhos e encontrar o "príncipe certo" no meio do caminho.
É uma série que mostra o valor da amizade. Aconteça o que acontecer elas então sempre prontas para se entreajudar e levantar o astral umas das outras.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Estação das cores...

E já é Outono...

Chegou ontem. Como sempre sucedeu ao Verão. Desta vez nem me apercebi nem da chegada nem da partida deste. Pela primeira vez na história da minha vida não me lembro do que fiz na estação que acabou de partir. É algo inacreditável, algo que eu não acreditava ser possível. Eu, que recordo-me de tudo até ao mais ínfimo pormenor, não me recordo deste último Verão. Preciso da minha agenda/diário onde anoto tudo o que faço para conseguir recordar. É como se esta última estação não tivesse existido na minha vida.

Agora é viver o Outono.

Recordar, como sempre, a velha infância. Quando acordava em dias chuvosos e ia para a escola, toda feliz de mochila às costas. Recordar as folhas coloridas caídas no chão. As folhas que aquela doce pequena adorava apanhar e coleccionar. Recordar o cheiro húmido no ar e o sol tímido a espreitar por entre as nuvens. Recordar os dias de frio que estão a chegar. Recordar as festas da faculdade, aqueles dias em que andávamos à noite nas ruas encharcadas e vestidinhas a rigor. Recordar os bons momentos passados com os amigos, quer estivesse sol, frio ou chuva...

Agora é sentir saudades do passado, aproveitar o presente e sonhar com o futuro. Agora é aproveitar ao máximo esta estação maravilhosa que chegou. A estação do meu aniversário. A MINHA estação!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Morrer por amar...

Hoje li um texto cujo título era “ Ninguém morre de amor” e concluía mencionando essa mesma frase: nos dias de hoje ninguém morre de amor. E é verdade.

Hoje já não há histórias impossíveis e fatais. Já lá vai o tempo em que se acreditava no Romeu e Julieta: se tu morres, eu mato-me. E assim ficam os dois mortos, tudo muito triste, e correm os rumores que tornam a historia, trágica, maravilhosa.

Já lá vai o tempo em que se dizia: se não me queres, mato-me. Para quê nos matarmos por alguém se essa pessoa não vai sentir remorsos nem sentir a nossa falta? Só se iria dar trabalho a inúmeras pessoas: as que tinham que limpar o sangue que ficara do chão caso um tiro na cabeça fosse o meio escolhido para a acção, as que tinham de abrir a cova no cemitério, as que iam ter que fingir que sentiam muito a ausência dessa pessoa e derramar muitas lágrimas de crocodilo, etc., etc., etc..

As histórias de hoje são mais do tipo: se não me queres, mato-te. Quantas e quantas vezes não ouvimos no telejornal a notícia de que fulano tal matou a namorada, a mulher ou outra porque foi rejeitado? E, já agora, mata o amante, o amigo, a madrinha, o gato e o periquito. E se possível, depois disto tudo, chega à conclusão de que estão todos juntos no outro mundo, dá um tiro na cabeça e pronto. Morrem todos e vão continuar a discussão às portas de São Pedro. Geralmente o inverso: mulher que mata o marido ou o que quer que este lhe seja, não se ouve tanto, ou então sou eu que ando mais desatenta. Geralmente a mulher encomenda o serviço.

Mas o que me chamou a atenção não foi quem mata quem, mas a frase inicial. E a verdade é que ninguém morre de amor. Morre-se POR amar, pelo sofrimento que este amor causou, que causa ou que continuará a causar. Nem sempre se morre fisicamente. Muitas vezes morre-se interiormente. Os sentimentos causados pela infinita dor que magoa podem matar aos poucos a pequena alma que existe.

Morrer por amar é deixar a alma definhar. É não ter prazer por acordar. É não ter prazer em nos arranjarmos, vestir uma roupa bonita. É não ter prazer em comer chocolate ou qualquer outra gulodice. É não ter vontade de sair, de passear. É não ter vontade para quase nada. É querer passar o dia a dormir. É não ter vontade de comer. É não ter vontade de falar. É não ter vontade de nos divertirmos. É não ter vontade de fazer o que gostamos.

É difícil. É muito difícil sair dessa tentação que pode nos ajudar a esquecer tudo. É preciso muita força, muita coragem. É preciso coragem para nos levantarmos todos os dias, olharmos para o espelho e nos arranjarmos. É preciso coragem para esboçar um sorriso em público quando desejamos chorar. É preciso coragem para pensarmos em coisas boas quando o nosso pensamento só nos conduz a tristezas. E acima de tudo, é preciso muita coragem para enfrentarmos o novo dia-a-dia, sós e com novas ideologias, novos sonhos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Dizem que “os gostos não se discutem”...

Eu gosto de muita coisa. Gosto de ler, gosto de escrever, gosto de desenhar, gosto de passear com os amigos, gosto de ir ao cinema, gosto de uma boa tardada deitada no sofá a ver tv. Gosto de uma infinidade de coisas úteis, mas também adoro uma infinidade de coisas fúteis. Como rapariga que sou adoro compras e, acima de tudo, adoro filmes românticos.

A verdade é que ultimamente não consigo ficar completamente derretida a ver nenhum, mas mesmo assim não hesito em vê-los. “Dirty Dancing” é um dos meus preferidos (embora hajam muitos mais) e, ontem, ao rever o excerto de um programa “Dancing with the stars” cuja convidada era a grande actriz Jennifer Grey, lembrei-me do filme, do quanto ele me é especial e que, acima de tudo, foi uma grande perda a partida do actor Patrick Swayze. Andei para aqui a vasculhar e não consegui colocar a cena de dança final da qual tanto gosto, o que me deixou bastante triste. É daqueles filmes para ver e repetir quantas vezes se desejar. É mesmo lindo!

Ah, e é claro, acima de tudo, adoro música, adoro dança (pronto, confesso que não sou lá muito boa, mas não piso ninguém e com um pouco de treino acho que vou lá) e adoro este pedacinho do programa. A valsa vienense é lindaaaaaaa!!!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A mudança é algo constante...

Tudo muda a todo o instante. É a Terra que não pára de girar... É a água que corre constantemente pelo seu leito, sem regressar atrás... São as estações que se vão sucedendo umas após outras... São as crianças que crescem... São os adultos que envelhecem... São os jovens que saem de casa...

Sair de casa, ter casa própria, é algo com que muitos de nós sonhamos. Há quem o faça na companhia de alguém, discutindo os gosto entre ambos, discutindo qual a opinião que prevalece ou até chegando a um acordo comum. Mas também há quem o faça, só, criando sonhos novos, apagando os sonhos do passado e procurando uma nova vida.

E com a nova casinha, chega a grande, mas tão agradável trabalheira da decoração. E para que serve a decoração? Desde os primórdios que o Homem procurou tornar agradável o ambiente em que vive. Não é à toa que são encontradas grutas com figuras rupestres: podiam ser mensagens ou até histórias dos momentos que viveram, que até se podem associar aos retratos ou quadros que actualmente temos nas nossas casas.

Actualmente a decoração de interiores tem uma vasta gama de opções. Ao longo dos séculos foram surgindo diversos estilos que, hoje, continuam a ser utilizados, isolados ou compostos. Mas acima de tudo, para se criar uma boa decoração de interiores, é preciso que entre todos os elementos de um determinado espaço exista organização e harmonia. Ajuda na criação do espaço o tipo de luz, as cores escolhidas, os estilos, os materiais e variadas tipologias de objectos e mobiliário.

A decoração de interiores é consequência directa da arquitectura. Assim sendo, os estilos da decoração são influenciados pelo tipo de arquitectura escolhida ou pelo momento temporal. Há alguns séculos atrás, apenas as classes altas tinham capacidade para decorar meticulosamente os interiores dos seus palácios. Com a industrialização todas as restantes classes sociais passaram também a ter essa possibilidade.

Numa breve passagem pela história, começando pela grande civilização do Nilo, a civilização que acreditava na imortalidade da alma, sabe-se que nesta a decoração interior apostava muito nas cores. A civilização grega, o berço da cultura clássica, afirmava a perfeição, sem adornos nem excessos, e tudo feito com base na proporção. Tanto na arquitectura como em mobiliário usavam as colunas e os capitéis com as três ordens características: dórica, jónica e coríntia. Para o mobiliário utilizavam o mármore, o bronze, o ferro e a madeira, combinando estes materiais com entalhações, incrustações e pinturas. A Idade Média trouxe para os castelos objectos sóbrios de madeira e metal, e tapeçarias. No reinado de Luís XIV de França perdurou o luxo e a elegância glamorosa com os grandes lustres e os grandes salões de baile cheios de espelhos. Tudo brilhou nesta época. Já no século XIX surgiram os revivalismos (neo-gótico, neo-romântico, neo-renascentista, neo-bizantino, neo-barroco), que são nem mais nem menos do que uma reutilização dos estilos do passado, e que colidiram num “carnaval de estilos”. Nas últimas décadas do século XIX, surgiu na Europa a Art Nouveau que propunha a fusão de todas as artes e uma estética curvilínea e as Arts and Crafts que defendiam o artesanato. Actualmente procura-se um estilo mais moderno ou contemporâneo com desenhos simples, ou um regresso aos estilos do passado, ou até mesmo um “carnaval de estilos”. Cabe ao gosto de cada pessoa decidir o ambiente em que se sente bem e que combina consigo.

Ultimamente ando entusiasmada com a decoração e ideias para a futura casinha e, por isso, fiz uma pequena pesquisa sobre os vários estilos que adoro. Acho que a casinha vai ser um bocadinho ecléctica, mas de um modo em que tudo fique com um aspecto singelo e harmonioso.

Seguem umas imagens, que encontrei e que gostei imenso e que definem alguns estilos de decoração de interiores, e uma breve definição dos mesmos estilos:

fonte: http://www.foro3d.com/f27/interior-japones-32467.html

Decoração oriental – É uma decoração minimalista caracterizada por um espaço sóbrio, simples e natural. Apenas predominam os móveis essenciais que se situam no centro do espaço, deixando a circulação junto às paredes livre. A existência de plantas no espaço é uma característica muito comum.

fonte: http://www.abril.com.br/noticia/estilo/no_298913.shtml

Decoração contemporânea – É uma decoração caracterizada por linhas rectas e curvas, onde predominam as cores neutras como o branco, bege, cinza e preto. Outras cores predominam em acessórios decorativos como quadros, em móveis e poltronas. Há uma mistura de elementos modernos e antigos e um destaque para recordações de viagens e fotografias.

fonte: http://www.obravipblogs.com.br/tag/decoracao-de-area-externa/page/2/

Decoração moderna ou “clean” – É uma decoração prática e minimalista caracterizada por linhas rectas e formas geométricas, por materiais tecnologicamente avançados e por peças de design assinado. Predominam as cores branco, preto e cinza.

Decoração Art Déco – A Art Déco é um estilo decorativo, que surgiu no início do século XX, onde predominam as linhas rectas ou circulares estilizadas, as formas geométricas e o design abstracto. Os motivos mais explorados são os animais e as formas femininas. As cores predominantes são prata, preto, cromado, amarelo e vermelho.

fonte: http://www.igndes.com/blog/2009/08/05/decor-revivendo-louis-xv/

Decoração clássica – É caracterizada pelo requinte, pelo luxo e pelo estilo Luís XV, por madeiras nobres e raras, mármores e cristais. As paredes são trabalhadas com detalhes em gesso e decoradas com muitos quadros. Predominam os pastéis e dourados.

Decoração Shabby Chic – É um estilo caracterizado por materiais rústicos, paredes desgastadas, tecidos naturais, ferro, azulejos e porcelanas. As cores predominantes são o branco, o azul e rosa pastel. As peças de decoração são pequenas, delicadas e românticas. Há predominância de flores.

Decoração rústica – Como o próprio nome indica é caracterizado por elementos antigos restaurados ou imitação do mesmo. Muitos desses elementos são característicos de casas de campo. Predominam madeiras antigas e vasos florais.

fonte: http://andreaarteira.blogspot.com/2009/11/uma-fazenda-na-toscana-italia.html

Decoração toscana – Decoração caracterizada por cores rústicas como siena queimado, terracota e azul marinho. Predominância de tecidos em lã, de candelabros em ferro envelhecido e de objectos de cerâmica pintados.

fonte: http://acasamarroquina.blogspot.com/2009/12/bem-vindos-casa-marroquina.html

Decoração marroquina – É uma decoração onde predominam cores fortes e vivas como o vermelho, o laranja, o dourado e o azul turquesa. Predominam as sedas, tapetes, almofadas e mesas baixas.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ferrari vs Lamborghini... Uma coisa é certa: ambos são italianos!

Depois de uma pequena longa conversa sobre Lamborghinis, Ferraris e afins... disseram-me o seguinte: Ferrari é carro de homem, Lamborghini é carro de gaja.

Ora bem, analisando os meus humildes conhecimentos, sobre carros, e garanto que não são muitos, infelizmente. Gosto de dizer que um carro é giro, outro não. Mas se me perguntarem qual a marca do carro que acabou de passar, decididamente não sei. Se vir o símbolo e se o reconhecer, tudo bem, se for uma marca mistério estou tramada.

Quanto às marcas acima mencionadas e quanto aos respectivos condutores prováveis ou a quem mais associam os carros, apenas posso referir que das inúmeras pessoas que conheço e com as quais tive conversas destas, as raparigas preferem Ferraris, os homens Lamborghinis. E talvez a associação não seja totalmente patética. Se o Ferrari é carro de homem e se, nós, as mulheres gostamos de homens, é normal termos preferência pelo design masculino. O mesmo acontece com o sexo oposto, ou seja, os homens preferirem os Lamborghinis (gaja). Enfim, mas isto são apenas teorias e opiniões. O que não deve faltar nessas estradas são estes modelos conduzidos ora por homens, ora por mulheres, e este até pode ser um tema absolutamente sem fundamento.

Sim, isto deve estar a ser um tema completamente patético, até porque nenhum deles é o meu carro de sonho. Eu sou uma pessoa que me contento com um pequeno Porsche Carrera 911 Cabrio Vermelho (o qual nem sempre menciono correctamente, pois já várias vezes o chamei de Boxster e, inclusivé hoje, foi chamado de 914 e, depois é óbvio, que quando vejo as fotos do referido carrinho digo: Mas não é esse o carro!) Mas sou gaja, bastante inculta nesta matéria, não me podem criticar.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A promessa do bouquet...

Recentemente, mas muito recentemente, disseram-me a seguinte frase: “Lamento o sucedido (...), há males que vêm por bem, e agora que apanhaste o bouquet, não traves os casamentos dos outros porque és a primeira da fila.

Depois, recordei as palavras da mãe da noiva: “Agora vai cumprir a tradição? (...) Tem de casar depressa!!!

Estas frases fizeram-me pensar, pensar, pensar...

Neste momento, ponderando o que sinto na minha alma e reorganizando os meus sonhos, sinto que não quero casar. Casar para quê? Para meia dúzia de anos depois um estúpido qualquer se lembrar que não está bem e eu ter que assinar a porcaria dos papéis do divórcio. Não. Não me consigo ver nessa situação. Admiro quem acredite nisso, quem o faça, mas isso não faz parte das minhas ideologias de vida. É estranho. É estranho dizer isso, mas começo agora a explorar os meus pontos de vista, as coisas nas quais votei a favor e as coisas a que eu sou a favor e vejo que não consigo sobreviver a muitas delas. São choques fortes demais para mim.

Como me disse uma amiga minha, hoje, “cada vez menos as pessoas sabem viver uma relação a dois. (...) Hoje em dia não se procura uma solução. (...) Existe o conceito estúpido do “Quem ama atura. Se eu não consigo aturar, separo. Não tento resolver, porque relações não é suposto darem trabalho”. E tem toda a razão.

E , depois, também há o outro lado. O lado em que um homem não é capaz de agir como tal. Vê “um rabo de saias” e sai logo a correr. “Ai que fascínio!” E onde é que perdura o respeito? Eles é que deviam estabelecer um limite e parar com a brincadeira. Mas não. Ai que fixe. Ela dá-me atenção. Ela é novidade. Que se lixe o respeito. Quero é esta! E a outra? A que realmente merece respeito? Será que a novidade também merece respeito, se supormos que se anda a atirar a um rapaz comprometido? Na minha teoria não. Não merece respeito, nem tem nível nenhum.

Sim, eu levo as palavras demasiado a sério. Para mim, as minhas ideologias são fixas. É assim que o mundo deve ser e pronto. É assim que se deve agir e pronto. Talvez não devesse ser assim e isso me causaria menos dor, mas feliz ou infelizmente sou como sou e acho que existem protocolos que se estão a extinguir e que não deveriam sê-lo, segundo a minha opinião.

Mas retomando ao tema fulcral: o bouquet e a lenda de que a solteira que o apanha é a próxima, de entre os presentes, a casar...

Eu sinceramente não sei o que pensar sobre isto. Será verdade? Não será? Fartei-me de vasculhar informação e não consegui descobrir nada. Há quem diga que a tradição do bouquet surgiu na antiga Grécia ou em Roma. Falam do mau olhado, do alho na sua composição, da sua simbologia ligada à vida e à fertilidade, mas sobre o atirar o bouquet... Nada! O mais perto que descobri foi que antes dessa tradição, que surgiu em França no século XIV, era comum as solteiras pegarem um pedaço do vestido da noiva para terem sorte. Mas onde é que surgiu a lenda que diz que será a próxima a casar?? Onde?? Também encontrei escrita a seguinte frase: “a noiva deve repassar a sua sorte, atirando o bouquet. E ele deverá ser atirado de costas, evitando qualquer predilecção. A sorte recairá para a mulher que alcançá-lo e, se ela for solteira, no prazo de um ano também contrairá o matrimónio.

Aqui vou-me rir. No prazo de um ano?? Ahahah!

Começo a acreditar fortemente nestas lendas! (frase irónica)

Enfim... pesquisei e não encontrei nada que esclarecesse a minha dúvida. Onde é que surgiu a lenda e onde está a prova de que será a próxima a casar?

Não acredito, não tenho intenções de casar e o futuro dirá quem tem razão: eu ou a lenda! E espero, sinceramente, não travar os casamentos das restantes presentes. Eheheh!

Até à próxima!