E lá vou eu a acelerar... os arrumadores a apontar... e sigo em frente, viro, estaciono, fecho os vidros, apago os faróis, desligo o carro e abro a porta:
- Dá-me gorjeta??
Hein? O quê? Gorjeta? Mas porquê? Quem arrumou o carro fui eu... e quem achou o lugar também..., penso eu.
- Epah, não tenho! Estou desempregada...
- Ah, pois... não há trabalho para ninguém...
- Pois... é uma chatisse! Já procuro trabalho há dois anos e nada...
- Ah, pois... eu compreendo... blá blá blá... Olhe, não se esqueça de trancar o carro! Boa noite e boa sorte!
Epah, já me podiam ter dito que era assim tão fácil por um arrumador/pedinte a andar e sem ele ficar furioso por não ter recebido gorjeta...
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