Nota rectificativa:

Segundo me disseram, vá-se lá saber quem, eu tenho que escrever uma nota rectificativa em relação ao último artigo postado. Ao que parece, afinal não passa de um erro de interpretação da minha parte e que de facto não é a intenção deitarem-me abaixo com algumas críticas. Acredito. Talvez seja uma terrível interpretação da minha parte. Talvez seja por esta maravilhosa tecnologia, em que maravilhosas palavras magoadoras surgem através de um ecrã, sem sentimento, sem mostrar a verdadeira cara, o verdadeiro significado que brotam as mágoas, as tristezas, deste lado. Mas tudo o mencionado na última postagem era, de facto, a dor e a mágoa que sentia cá dentro, naquele momento. Ainda, hoje, durante os longos minutos em que percorri o caminho de regresso a casa, muitos pensamentos rolavam neste pequeno cérebro. Há muitas palavras que me apetecia atirar cá para fora, muitas vontades que queria mencionar, muitas atitudes que queria tomar, mas inúmeros factores me retraem, me fazem ficar quieta no meu mundo, no meu silêncio. Factores que me dizem que é melhor ficar quieta para não me magoar, para não ouvir o que não quero. Portanto, não se surpreendam com o meu silêncio. Eu estou bem. Posso estar triste ou a sofrer por qualquer parvoíce, mas eu estou bem.

Passei anos e anos a ser gozada, apontada, humilhada. Lutei contra isso tudo, até conseguir ser vista num patamar mais acima por esses que me magoaram. Para quê? Para anos depois, alguém me deitar abaixo toda essa auto-estima que eu consegui adquirir com tanto esforço? Não, eu não mereço. Não mereço que me destruam a auto-estima todos os dias. Não mereço que me tratem como algo insignificante a quem não dói as palavras que pronunciam. Não mereço que todos os dias sinta pregos a espetarem-se-me no coração. Não mereço que todos os dias sinta nojo de todos os momentos de carinho que vivi. Eu mereço viver os dias a transbordar confiança, a acreditar que tenho amigos verdadeiros que me apoiam e estão sempre aqui para mim, para me darem os puxões de orelhas suficientes para eu andar na linha, mas que não me pisem e me façam sentir um lixo, algo insignificante que não deveria existir neste mundo. Eu mereço ter amigos que me coloquem um sorriso nos lábios quando estou triste e não que me desfaçam a alma em pedaços quando estou feliz. Eu mereço que me façam acreditar que a minha vivência não é inútil!

Nhamm...

As três da vida airada foram a Sintra! Sim, não houve como escapar a este sol maravilhoso de Verão e lá fui com a S. e a C. petiscar uns apetitosos travesseiros de Sintra. Mas não sei se foi do calor... mas hoje não consegui enfardar mais do que um pequeno travesseiro... Ai ai! O meu estômago já não é o que era... Encolheu, só pode! Eheheh!

... and mine!!!

It's mine...

A tragédia aconteceu...

Eu não tive essa intenção, mas tudo jogou a favor! A notícia veio ter comigo! E, a ajudar, uma entrevista lá bem perto. Não tive culpa. Ninguém marca uma entrevista para um feriado... ou não devia de marcar, porque neste caso, marcaram-me. Eu não ia recusá-la! Jamais! Mas também não recusei entrar na Blanco depois disso e enlouquecer  Estava destinado! Existe um íman entre mim e aquela loja... e, depois, quando lá estou é uma tormenta, uma indecisão... Ai a minha vida! Os saldos da Blanco são a loucura! 50%... 50%... É, mais do que óbvio, que saí da loja cheia de sacos com calças, tops, sapatos, vestidos... E mais não veio, porque também se é preciso ser sintético e optar apenas pelo útil... e maravilhoso!

Alma de criança...

"Sonhamos mais em criança, porque nos sentimos mais frágeis (...). Em adultos, já no controlo das nossas vidas e das nossas emoções, o cérebro está mais descansado. Sonhamos menos e com menos ‘acção’."

Isto é o que se descobre quando se vasculha as notícias do dia, logo pela manhã. E que me fez ficar a pensar que eu sonho imenso todas as noites, sonhos com imensa acção, raramente fico por um só sonho e muito raramente não sonho. Afinal em que categoria me encaixo, já que não sou criança? Provavelmente sou uma adulta fragilizada. É a explicação. Ou uma adulta com alma de criança. Sei lá. Mas, de certeza, que não me encaixo no estudo acima efectuado...

Às vezes apetece isto...

Há dias em que só me apetece desaparecer. Acordar num mundo novo, vazio, distante. Sem tristezas nem pensamentos ruins. Sem recordações más nem mágoas. Olho para as imagens de ilhas paradisíacas e era lá que eu queria estar. Numa delas. Só. Eu e eu mesma! Há dias assim! Em que só queremos o nosso mundo e nós mesmos. Dias em que somos egoístas e não queremos mais ninguém no nosso mundo. Mais ninguém que nos faça falar. Mais ninguém que nos pergunte o que se passa. Mais ninguém que nos pergunte porque queremos estar sós. Há dias em que o nosso espaço é só nosso e não o queremos invadido. Antes só... no vazio, do que perder tempo a pensar... Pensar no passado, no presente e no futuro. Em tão pouco tempo a minha vida girou 360º... e, de seguida, 540º... Agora, já nada importa, já nada interessa... só eu mesma. Eu! Apenas eu! Não há sonhos, não há fantasias, não há saudades... Apenas objectivos! Objectivos para uma vivência insignificante neste mundo que acaba por ser nada na imensidão do Universo.

Back!

De regresso à cidade, depois de uma breve passagem por um convento. Não, não se aflijam. Ainda não será desta que farei algum juramento e visto um hábito. Nada melhor do que adquirir um pouco mais de cultura e conhecimento histórico, enquanto os nervos não consomem o cérebro antes de um exame psicotécnico.

sondagem #1

Hoje vou deixar a lamechisse, que já chega entretanto, e vou-me dedicar a algo mais fútil. Sim, porque as futilidades também fazem parte da vida de uma verdadeira mulher, ou não gostamos nós de compras? Sim, com os saldos à porta... anseio pelas compras na Blanco. Para já, andei a sondar isto. Espero que ainda hajam nos saldos!

Um vestidinho bem romântico...

...umas sandálias lindas de morrer...

...uma bolsa com um laçarote como eu adoro...

...e um par de brincos para dar o toque final!

Now!...

Não sinto o que sangra... não sei se é o coração ou o cérebro... Tudo em mim está estilhaçado, a gotejar... Já não sinto dor... apenas uma profunda tristeza que me encobre a alma... Agora sou só eu e apenas eu... Eu e os meus sonhos... muitos em vão... que já foram... que não regressam mais... que já não fazem parte do meu “eu”... que já não combinam comigo e com o que o futuro me reserva... futuro esse, incógnito e, por vezes, assustador...

It's blood!

Humm... Serei?...

Hoje, definiram-me psicologicamente assim:

"- Tu és esquisita!"

Serei mesmo?

É que, mesmo eu, por vezes, tenho dificuldade em caracterizar-me...

Não estou a gostar...

Hoje é que o S. Pedro se lembrou de lavar a roupa?? E deve estar bem suja... aquelas nuvens cinzentas ali não me estão a agradar muito...

Só um resumo...

Hoje, para variar, acordei bem cedinho. E, após umas rápidas tarefas domésticas, fui dar uma pequena caminhada ali à Escola Básica (que continua com o mesmo cheiro, de há anos, no ar...) para votar. Sim, não ia ser hoje a primeira vez que ia faltar a tão grandeeee (ou insignificante – depois se verá) acontecimento.

Sinceramente, a chuvada que ontem caiu aqui na zona assustou-me e estava a ver o sol a ir embora, mas parece que não. Hoje esteve um maravilhoso dia de sol e espero que amanhã se mantenha, que eu já tenho tudo preparado – a toalha, o biquíni e os meus óculos de sol – para amanhã voltar a acordar cedo e ir aproveitar o sol à beira-mar, numa das praias mais especiais para mim...

Digam-me porquê?...

Já é a terceira noite consecutiva que oiço músicas de bailaricos de terriolas em plena cidadezinha... A festa aqui da city é em Fevereiro... pois bem, estamos em Junho, logo não entendo que festa é esta... mas que é irritante, é! Alôoo... Já passa da meia-noite e eu tenciono ir dormir... Será que podiam desligar aí a musiqueta onde quer que ela esteja?? Se acham que é pedir muito, reduzam o volume, o suficiente para eu não ouvir, aqui, a não sei quantas ruas de distância, sff! É que ouvir Emanuel e Tony Carreira a esta hora é mesmo um pesadeeeeellllllllllllloooooo... ou pior: uma tortuuuuuuuuuuraaaaaaaaaaaa!!!

E, hoje, foi a vez do ténis...

Pois é, pois é... Aqui a menina hoje aventurou-se numa partida de ténis. Falando sinceramente, acabou por não ser mesmo jogo, jogo, uma vez que aqui a menina nunca tinha jogado. Mas foi uma tarde bastante agradável em que só houve uma bola que quase me acertou! Felizmente! Passar a rede? Umas quantas passaram, mas umas quantas ao quadrado ficaram para trás... Mas é assim que se aprende, com disparates e treino. E, deixo aqui, um muito obrigada ao menino R. que me convidou. Adorei a companhia e os ensinamentos de técnicas de ténis (e algumas de basquet). Obrigada mesmo!