quarta-feira, 2 de maio de 2012

As pessoas são estranhas!

Sim, é esta a minha opinião sobre o ser humano e sobretudo sobre o ser português.
Em pouco mais de meia-hora parada em frente a uma janela assisti a várias cenas completamente inacreditáveis. Pronto, passaram a ser acreditáveis no momento em que assisti a elas.
Prédio antigo, sem ares de vivência alguma. Guardas enferrujadas e muita publicidade autocolante nas portas. Subitamente zás! Alguém abre a janela e atira com uma jarra, que no seu rápido trajecto até à colisão no pavimento, passa rés-vés à traseira de um táxi. A rua pára com o estrilho provocado pelo quebrar do vidro. Pecinhas minúsculas de vidro pela estrada fora.
Pronto, já tudo parou, já tudo olhou para a janela, nem humanos nem fantasmas à vista. É hora de restabelecer a normalidade.
Mais alguns minutos se passam até que passa uma senhora, que possivelmente sentindo-se despenteada pela ventania que faz lá fora, lembrou-se de pentear. E já não bastava fazê-lo com uma escova azul-bebé que dá nas vistas e não é pouco, como o faz parando e usando a janela como espelho. Ah, e o facto de estar a ser observada foi irrelevante. Não vamos cá ser esquisitos e intimidarmo-nos por observações.
E, pronto, por hoje é isto! Um pouco da vida estranha do ser humano.

Sem comentários:

Enviar um comentário