quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Se o arrependimento matasse...

Se o arrependimento matasse eu já estava lá no alto há muito tempo.

Muitas vezes dei por mim a dizer que queria um relógio que parasse o tempo como aquele do “Clockstoppers”. Agora digo que quero um que volte atrás no tempo. Queria poder esquecer tudo, voltar ao tempo em que me sentia bem neste mundo.

Não aguento estes altos e baixos. Queria ter agido sempre de modo racional e nunca levada pelos sentimentos. E o que seria da vida assim? Não sei, mas seria muito mais feliz, pelo menos muito mais do que agora.

Estou farta! Farta de tudo isto! Nunca quis voltar aos sentimentos do passado. Nunca quis voltar a ouvir as mesmas frases. Depois de tantos e tantos anos de luta, tudo voltou ao mesmo, ao princípio. Agora já não haverá quem me tire do abismo... Os anjos não aparecem duas vezes!

Eu sabia que não ia aguentar e, estúpida, cedi e acreditei que “ninguém é igual”. Enganei-me! Um engano que não podia ter acontecido e que, agora, transformado em arrependimento e dor, me consome a alma.

2 comentários:

  1. O que não falta por aí é gajos, príncipes homens!
    Se não podemos voltar ao passado, temos de esperar um futuro com outras possibilidades! Ainda nem tens 80 anos, ou seja, ainda não vais a meio.
    Há bons e maus momentos, as coisas até podem piorar, mas é garantido que melhoram, melhoram sempre. O que não mata e em especial o que mata, faz-nos mais fortes.
    Está tempo incolor, sim, há-de vir outro e outros tempos.
    Com o passado aprende-se e enterra-se, para no Futuro mais se poder aprender e colher outras coisas!
    É bom podermos flutuar de humor, quanto mais descemos, mais subiremos. (é claro que não convém descer compulsivamente)
    Aguenta as canetas!

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  2. errata
    Onde se lê "gajos, príncipes homens!" dever-se-ia ler "gajos, príncipes e homens!" bem, e para já, maricas que são os melhores e têm sido alvo dos piores ataques fóbicos.

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