quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Perdoem-me a expressão...

... mas não há uma palavra melhor do que esta para definir os gajos! São uns grandessíssimos cabrões (perdoem-me a palavra e perdoem-me os que não se incluem nesta categoria)! E é isso que eu penso e é isso que eu acho que ele é. Sim, ele, aquele cujo nome não vou pronunciar, aquele safado, mentiroso, parvalhão, que não pode ver um rabo de saias (vá e agora venham dizer que eu estou enganada, que ele não é nada disso, que afinal criei uma história assim e assado porque tinha que arranjar explicação para tudo o que sucedeu! Eu duvido muito que a minha teoria esteja errada, mas se estiver que me perdoem!), que dizia que estava profundamente apaixonado e que tinha que ir treinando para quando eu estivesse vestida de branco (por favor, isto são coisas que se digam? Sim são, se ele fosse uma pessoa profundamente sincera, o que não é o caso). Eu a fugir desses pensamentos e ele não desistiu enquanto não tirou todos os meus sonhos de contos de fadas do baú. Sempre a falar-me no mesmo, dias e dias sem fim, e foi preciso eu acreditar profundamente na sinceridade dele para "pimba!" ouvir a estúpida frase do "não dá mais". Não dá mais, como? A semana passada dava? Pois dava e amanhã também dava, mas na segunda volto a ficar com dúvidas? Como é isto? Expliquem-me! Num dia: sim, eu amo-te, tenho a absoluta certeza do que sinto por ti e depois: Ah e tal, amanhã gosto, mas no dia seguinte posso já não gostar? Mau, vamos a ver se nos entendemos! Ou se gosta ou não se gosta, ou se gosta e há um rabo de saias desavergonhado a destabilizar alguém.

Enfim, o certo é que os gajos não prestam, adoram nos usar e quando se cansam ou não nos compreendem põem-se a milhas. Ah, ela disse-me algo de que eu não gostei, já não a perdoo! E dizem que somos complicadas, que não nos entendem e blá blá blá. Para que fazemos estes disparates? Porque os queremos ver sofrer mais do que nós estamos a sofrer naquele momento. Mas a nossa consciência não nos diz que afinal a nossa dor vai-se manter igual apesar de eles também poderem estar a sofrer e, pronto, lá lhes dizemos umas quantas ofensas de cabeça quente.

Sinceramente o planeta sem gajos era um mundo muito melhor, muito menos stressante. Pronto, talvez eu esteja errada, provavelmente estou errada, mas apetece-me dizer isto, gritar ao mundo que os gajos deviam de ser todos extreminados, decapitados, chacinados tal como Hitler fez no holocausto, cortados às tirinhas, espezinhados com saltos agulha de 12 cm, que o que mais queria poder fazer neste momento era isso. Poder retalhá-lo com as minhas próprias mãos, vê-lo esvair-se em sangue, retirar-lhe o coração e esmagá-lo.

Sim, isto está a ser uma visão um bocado macabra, mas é a vontade que tenho neste momento, isto tudo para contrariar todos os verdadeiros sentimentos que me estão a passar pelo coração a todo o momento: que ainda o amo perdidamente (e conhecendo-me como conheço sei que este sentimento ainda vai durar muito, muito tempo), que seria capaz de lhe perdoar tudo o que ele me fez, mas só queria aquele rapaz romântico e amoroso por quem me apaixonei de novo ao meu lado. E o mais aterrador é que no fundo da minha mente e do meu coração ainda tenho esperança!!! Ai que ódio!!! Safado! Crápula! Canalha! Cabrão! Só me apetece insultá-lo e ao mesmo tempo quero os beijos dele de volta! Porque é que ele teve que me despertar esta paixão? Sim, ele é o culpado! O culpado de tudo!

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