quinta-feira, 14 de abril de 2011

Que a paciência me valha!

O Pingo Doce é uma maravilha relativamente à proximidade a que está de minha casa. É só atravessar a rua e já se está lá. Depois, tem aquela música maravilha que entra no ouvido... E sair? Não sai. Fica lá a bater no ceguinho durante um bom tempo até que por fim algo a substitua. É uma boa estratégia de marketing. Do Pingo Doce já ninguém se esquece. Vamos ao supermercado, vamos ao Pingo Doce. E eu até podia estar satisfeita. Podia, mas não estou. É giro, é perto de casa, tem tudo (ou quase tudo, ou melhor alguma quantidade elevada de coisas), é barato (ou então não), mas há algo que me irrita muito, muito, MUITOOOOO! As, e não sei como lhes chamar, as coitadas, sim que são umas coitadas, que o primeiro requisito e mais importante de todos para serem aceites naquele trabalho devia de ser o de “não ser burra”, porque às vezes tenho uma vontade imensa de lhes gritar, de lhes atirar com tudo, principalmente sempre que oiço a típica frase que também já não sai dos meus queridos ouvidos: “Vai desejar saco?”. Eu até podia não reclamar, eu até podia simplesmente ignorar. Poder podia, mas há coisas que me tiram do sério. Pego eu no meu cestinho, coloco tudo no tapete rolante, tiro o saco da bolsa, abro-o e fico à espera que a menina da caixa registe a tralha toda. E ela começa a registar e eu a ensacar e já estava eu a colocar tudo no saco vira-se para mim e pergunta: “Vai desejar saco?”. E eu, calmíssima, respondo: Não! E ela volta a perguntar: “Vai desejar saco?”. E eu penso, qual é a parte de eu estar a colocar as compras já num saco que ela não entendeu? E volto a responder: Não. E ela volta a perguntar: “Vai desejar saco?”. E eu penso: Ou o raio da moça é surda ou é cega! Tive uma enorme vontade de lhe mandar com um berro com a seguinte frase: NÃO VÊ QUE NÃO PRECISO! EU TENHO SACO, DAHHHHHH!!! Haja paciência! Muita paciência...

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