Dizem que o país está em crise. Dizem que é preciso poupar. Dizem que não há dinheiro. Mas será que alguém é capaz de me explicar porque, raios, é que as iluminações de Natal ainda se encontram acesas nas ruas na noite de 31 de Janeiro??
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Esbanjem... que o povo português é rico!
Humm...
Sonhos, um mistério...

domingo, 30 de janeiro de 2011
Já que é para escolher...



sábado, 29 de janeiro de 2011
Recomendo!
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Divagações do arco da velha!
Agora, já que andei numa de vestidos de noiva, este post devia ser sobre decoração da festa, o traje do noivo, as flores escolhidas, a dress code das madrinhas, as luvas, as alianças, o discurso do padrinho, a ementa da festa, os convites, o arroz, blá, blá, blá...
Vá, já chega! Já chega de ser lamechas e estar para aqui a delirar com vestidos de noiva, véus e grinaldas, véus com grinaldas, véus sem grinaldas, bouquets, sapatinhos de cristal e etecetera e tal. Já chega de passar os dias a pensar em coisas lamechas, em que tudo pode mudar, em que tudo pode a voltar a ser como antes. O tempo não volta atrás! Aquele cabrão (perdoem-me a expressão e perdoem-me se feri as mentes mais sensíveis com este adjectivo – e não, não me venham dizer que estou a ofender um animal, que nada tem a ver com o assunto que não estou, e quem assim pensa aviso já que a fêmea da cabra é o bode e não nenhum bicho chamado cabrão!) merecia muita coisa de mal, ele e a vadia desavergonhada, mas não sou eu que me vou chatear com isso. O tempo encarregar-se-á de lhe dar a lição, espero!
Por aqui, eu apenas mereço um bom par de tabefes para abrir os olhos e não me chatear mais com isto. Mas que hei-de fazer se aquele maldito não me abandona os pesadelos todas as noites e esta sensação esquisita de dor, de mágoa, de saudade continua a torturar-me e a comprimir o motor de funcionamento desta minha pessoa.
Estou lamechas, furiosa, saudosa, raivosa (não, não contraí a doença da raiva que eu saiba), ainda apaixonada por um crápula da pior espécie, um canalha que não vale nada, que não sabe ser homem com tomates e que quando o assunto não lhe interessa “Adiante!”, diz ele.
Adiante! – digo eu, agora. É tempo de pensar em mim, nas minhas loucuras de shopaholic, nas minhas loucuras de vaidosice, de vernizes, vestidos e sapatos. Ah, e malas, que convínhamos, não estou louca por um só detalhe, estou louca por compras, estou louca por tudo quanto é moda, tudo quanto me faz sentir vaidosa. E, agora, não é só projectos de cozinha. Lá vem o closet (pobre do escritório que vai ser reduzido para metade!!!), lá vem um armário todo X.P.T.O., todo cheio de mariquices daqueles do IKEA, mas é giro e eu gosto! Sou consumista? Sim, um pouco. Sou vaidosa? Sim, sou. Se eu não for, ninguém será por mim. Sou boa? Sim, sou boa, mas quando quero, muito má também eu sou! Sou parva? Infelizmente sim, ou não estava aqui a sofrer por um canalha com uma mente tão fechada que nunca chegou a conhecer-me como eu realmente sou!
Mas mudando de assunto, para assuntos giros, divertidos, que levantam o ego a uma mulher gira (embora com alguns defeitos, pois ninguém é perfeito – ora me acho com um cabelo horrível, ora me acho gorda, ora me acho magra, ora não me sinto bem ou por isto ou por aquilo, mas a verdade é que quando uma mulher se arranja ela é bonita – pronto, pronto, é verdade que há excepções e não estou para aqui a debater se sou linda de morrer ou feia que nem uma porta, porque tenho consciência de que não sou nem uma coisa nem outra – sou simplesmente gira, nada de excessos!)
E, mandando a beleza ir dormir uma sesta por escassos minutos, posso falar de um lindíssimo vestido salmão ou alaranjado que vi na Stradivarius, ou um vestido com estampado de borboletas visível no site da H&M, ou então dos novos vernizes da Dior que são uma tentação e, raios os partam que são tão caros (a ver se um raio de sorte trespassa aqui o tecto e colida sobre mim com uma proposta de trabalho espectacular que me faça poder comprar a colecção inteira! As minhas unhas merecem, sff! Elas têm que estar lindas e maravilhosamente afiadas não vá a minha raiva falar mais alto e me apetecer cravá-las no pescoço de alguém – wow!!! Esta minha frase foi um bocado vampiresca!). E os sapatos da Ziliam (também são caros, mas também são tão lindossss e não sei porquê, mas cheira-me que vou amar esta nova colecção... Mas pronto, só uns, só uns se o mealheiro deixar, de resto contento-me com a Seaside... E a Blanco? Ai que estou fã! Tenho que lá voltar! Adorei os vestidos. Tão sexys!!! Elouqueci? Acho que sim! Ou então estou, simplesmente, a agir como uma mulher imponente e vaidosa! Ops! Moderações! Moderações! Nada de usufruir dos sete pecados capitais... nada mesmo, se faz favor! Sete pecados, sete pecados... orgulho (ai ai, confesso que sou um pouco...)... inveja (ufa, deste safei-me!)... ira (já pequei mais neste, estou a melhorar bastante – talvez o S. Pedro lá em cima me dê um ponto por isso)... indolência (quem não sofre deste?)... avareza (quem não sente uma ponta de ciúme por quem ama? Às vezes acontece!)... gula (afastem os chocolates de mim, sff!)... luxúria (deste acho que também me safo, não?)... Ops!!! Acho que preciso de rezar uma boa quantidade de rosários durante um mês para me redimir... Que tragédia, do que eu me havia de lembrar!!!
Eu bem digo, divagações de manhã só dão disparates e conclusões que não lembram nem ao arco da velha!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Não resisti...



terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Ontem...





segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
E foi à primeira!

domingo, 23 de janeiro de 2011
Ops! Já eram!
Dói!

Ide Votar!!!
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Vagueando...

Adoro quando...
Escuta o teu coração!
Escuta o teu coração!
Esta é a frase predilecta dos filmes cor-de-rosa da Disney. Esta é a frase-chave de todas as novelas e filmes românticos. Esta é a frase transformada em conselho pelos amigos.
Hajam incertezas, hajam medos, haja insegurança e recorre-se a um ombro amigo. “O que fazer?” “Não penses com a cabeça, escuta com o coração!”
Não! Não! Não! Este é o pior conselho que alguém pode dar. Este é o pior conselho que se pode seguir.
Já nove anos passaram... nove anos... quase uma década. Havia jurado a mim mesma não voltar a pensar com o coração. Havia jurado nunca mais derramar uma lágrima por um homem. Havia jurado que não deixaria eles voltarem a tratar-me mal. Havia jurado não voltar a revelar os meus sentimentos. Durante sete anos segui este juramento, fechei-me no meu mundo e protegi-me com uma armadura exterior. Nunca ninguém me viu derramar uma lágrima. Nunca ninguém me ouviu dizer que não estava bem. Todos os sentimentos, bons ou maus, estavam escondidos cá dentro. Só eu os via, só eu os sentia...
Hesitei, hesitei, hesitei...
Mas cedi. Cedi aos conselhos que me davam. Esqueci o juramento. Escutei o meu coração. Escutei e sofri. Sofri e sofro.
Quebrei a armadura exterior e, agora, sinto-me sem refúgio. Sem refúgio, como um caracol sem concha.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Haja péssimo gosto!!!
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
VOGUE - a primeira minha e a centésima publicada

Hoje, comprei a VOGUE, edição nº100. Ainda não a desfolhei, fá-lo-ei daqui a pouco. Já ouvi inúmeras vezes falar desta revista, já olhara para ela, diversas vezes, na bancada da papelaria, mas nunca a havia comprado. Acho que é uma falha, minha, muito grave!
Há muitos, muitos anos atrás, havia uma menina. Uma menina que se recusava a usar calças. Uma menina que só vestia saias e vestidos. De vez em quando, autorizava calções, mas calças nem pensar. Apenas usava as do seu fato de treino cor de rosa. Dizia: “Calças são para os meninos. Eu sou menina, uso saia.” No seu caderno, em casa, desenhava bonecas, todas de vestidos rodados e floridos. No seu caderno da escola, depois de acabar os trabalhos e enquanto esperava que a professora passasse no quadro o trabalho seguinte, desenhava bonecas vestidas de noiva, com vestidos mais ou menos rodados, com véus curtos, compridos ou assim assim, e bouquets muito coloridos. Tinha um caderno, um caderno especial, onde desenhava as noivas dos casamentos onde ia.
Anos depois, essa menina cresceu. E certo dia, escreveu no seu diário: “Hoje estou muito feliz, descobri a minha vocação. Quero seguir algo relacionado com desenho. Quero ser estilista e viajar por Paris e Milão. Mas também quero ser arquitecta para poder projectar a minha casa.” Muitos vestidos desenhou, mas teve a infelicidade de ir parar ao curso em segundo plano.
Essa menina era eu. Agora cresci. Não me arrependo do curso que tirei, pois durante o mesmo conheci amigos maravilhosos e fui muito feliz. O mercado de trabalho, tristemente, não dá continuidade a essa felicidade. E cá de dentro, explode cada vez mais a vontade de me dedicar ao mundo da moda, de alcançar as grandes capitais da moda. Quero começar por algum lado, mas muitas vezes sinto-me perdida. Acho que para já, vou começando a organizar os desenhos que por aqui tenho e, quem sabe, se em breve não experimento tornar real algum modelito.